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quarta-feira, janeiro 07, 2009

 

Nada de novo na entrevista de Sócrates

Foi realmente o que se esperava. Para além de algumas perguntas que os jornalistas fizeram e que ficaram sem resposta, o Primeiro-Ministro limitou-se a repetir, na entrevista no dia 5, na Sic o que já tem dito ultimamente.
“ O governo está a agir como deve para combater a crise; esta desencadeou-se inesperadamente no exterior, com inevitáveis consequências na economia do nosso país. A recessão é admissível; não há divergências sérias entre o governo e o Presidente da República; o endividamento externo é de há já vários anos e foi agravado mais recentemente pelos custos da energia; não é boa política deixar falir qualquer Banco; o governo salvará todas as empresas o mais possível; o processo de avaliação dos professores é para continuar, pois há trinta anos que isso não se tem feito; há que apoiar as empresas e as famílias; estabilizar o sistema financeiro; reforçar o investimento público, etc”.
Sócrates foi, pois, igual a si mesmo, não alterando em nada o seu discurso habitual, até porque, mais uma vez, recusou reconhecer que tenha havido erros nas políticas que o governo tem implementado.
Antes pelo contrário, tudo tem corrido bem na acção governativa.
Curioso é que Luís Amado, Ministro dos Negócios Estrangeiros num discurso proferido diante de vários embaixadores, não hesitou em dizer que “ Portugal adaptou-se mal ao choque da adesão ao euro e tem hoje problemas estruturais “.
Problemas que não têm sido reconhecidos ao longo do tempo!

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