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terça-feira, janeiro 27, 2009

 

A onda dos despedimentos

Não pode deixar de impressionar-nos e entristecer o número de despedimentos de que dia a dia há notícia!
São já muitos milhões os desempregados em todo o mundo e nem os chamados países mais ricos têm escapado a essa verdadeira hecatombe de despedimentos.
Os Bancos, mesmo os que mais têm sido cotados, as grandes, médias e pequenas empresas, as companhias de seguros, as insolvências individuais – a todos têm restado a crise económico-financeira.
Hoje, já ninguém com bom senso pode defender o neoliberalismo e o subsequente capitalismo selvagem, que só serviram, nos últimos anos para encher os bolsos de alguns, que esconderam as suas grandes fortunas nos paraísos fiscais. Não houve, como se impunha, fiscalização, regulação ou intervenção dos estados nos sistemas económicos e… foi “ fartar vilanagem”!
Gastou-se mais do que se devia, os gestores públicos ou privados foram descobrindo cada vez mais engenhosos processos para arrecadarem lucros fabulosos não pagando os impostos devidos nem remunerando com justiça os trabalhadores, fez-se uma propaganda cerrada e mentirosa quanto às facilidades do crédito, teve-se, enfim, até há pouco, apenas uma visão cor – de - rosa.
E agora como se vai sair desta aflitiva situação?
Os estados, por muito que queiram, não podem estar constantemente a injectar dinheiro ( que é afinal dos contribuintes) nos Bancos e nas empresas tentando evitar as insolvências e o agravamento dos despedimentos.
Mas, além dessa necessária ajuda dos estados, é, sim, preciso que se renovem as mentalidades dos que têm que gerir os dinheiros e a economia.
E que haja honestidade e desejo firme de servir acima de tudo o interesse colectivo.
Um meio eficaz de combater a crise económico-financeira é, incontestavelmente a afirmação e obediência aos valores morais e éticos.

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