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segunda-feira, fevereiro 16, 2009

 

E agora?

O “ Expresso” teve acesso a documentos referentes a contratos em que uma das partes era o BPN, documentos donde constam as assinaturas do então seu administrador DR. Dias Loureiro.
Tais contratos dizem respeito a um negócio em que a S.L.N, zona do BPN, comprou o Fundo Excelent Assets, com sede nas ilhas Caimão, que se destinava a financiar a compra de duas empresas falidas em Porto Rico.
Tal negócio originou um prejuízo de mais de 30 milhões de euros!
Mas Dias Loureiro negou na Comissão de Inquérito Parlamentar, em que foi ouvido, ter tido intervenção nesse negócio.
Aquele que é Conselheiro de Estado já disse não estar lembrado dessa intervenção!...
Por outro lado veio também a saber-se que os administradores do BPN recebiam um complemento de ordenado, pago pelo Banco Insular, de cuja existência Dias Loureiro disse não ter conhecimento!
Enfim, “ trapalhadas” que importa esclarecer, pois, além de estarem causa a credibilidade de alguém que tem tido e tem ainda responsabilidades políticas, o Estado já injectou no BPN muitos milhões de euros para tapar buracos com que alguns se “ governaram”.
Mas uma coisa é certa: os últimos factos que a imprensa deu a conhecer a respeito do caso BPN deviam levar Dias Loureiro a voluntariamente afastar-se do Conselho de Estado, para evitar “ embaraços” ao Presidente da República, seu amigo, e até para estar mais à vontade para organizar a sua defesa.
E esta não pode ser apenas a invocação de uma “ cabala”, de uma “ perseguição”, como Dias Loureiro já disse.
Pelos vistos, vai sendo moda recorrer-se a essa invocação, mas nem sempre isso pode convencer!
Na próxima ida de Dias Loureiro à Comissão Parlamentar, que irá ele dizer?
Que as assinaturas não são suas?
Que está desmemoriado?
Está, sim, sem dúvida, numa má situação, nada abonatória.

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