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quinta-feira, fevereiro 05, 2009

 

Os interesses pessoais acima de tudo

Há os que, embora concordando com certas lutas sociais não têm a coragem de permanecer nelas.
Inicialmente, chegam a aderir com entusiasmo a manifestações públicas, a greves e a outros meios de protesto. Mas, depois, são capazes de ar o dito por não dito, de adoptar posições diferentes das primitivas e de arranjar desculpas e méis desculpas para justificarem o seu comportamento de traição aos ideais e princípios que defendiam.
E são esses que, provocando divisões nos sectores a que pertencem fazem com que os que continuam fies às causas que os mobilizaram acabam, afinal, por não terem vencimento nas suas pretensões.
É nisso que os governos costumam apontar: no desgaste resultante de uma luta prolongada e, principalmente, na quebra da unidade da classe.
E quase sempre aqueles que pouco tempo antes diziam que sim à luta e logo a abandonaram, procurando mil e uma justificações relacionadas, afinal, apenas com os seus interesses pessoais, não viveram no passado de repressão, de violação de direitos e no desrespeito pela dignidade humana e nem estão dispostos a conhecer que esse passado foi – são esses que “ dobram a espinha, subservientes aos ditames oficiais mesmo que os considerem injustos.
Enfim, é o fruto da época em que constantemente se desprezam valores éticos que se deviam afirmar e levar à prática no dia-a-dia.

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