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sexta-feira, março 20, 2009

 

Às vezes parece muito mas não é!

Foi anunciado pelo Primeiro-Ministro no Parlamento que as famílias que tenham desempregados e débitos bancários para compara de casa irão beneficiar da redução de 50% nas prestações.
E fez-se este anúncio como se fosse algo de extraordinário, mas o certo é que tal redução apenas durará um ano e meio, pois os beneficiários terão de devolver o montante das reduções a partir de Janeiro de 2011!
Poderá haver alguns menos esclarecidos que julguem que se está a dar-lhes um perdão da dívida.
Não é, porém, assim. Há apenas uma moratória para a liquidação aos Bancos dos empréstimos para casas de habitação.
Moratória, aliás, que vencerá juros, embora bonificados, não se sabendo ainda a respectiva taxa.
E se a crise e o desemprego durarem para além de 2011, o que acontecerá ao que o governo considera um importante benefício?!
Como se processará o reembolso aos Bancos?!
A medida já existe, inclusivamente em Espanha, onde parece não ter tido até agora êxito.
É que, ao fim e ao cabo, trata-se apenas de um adiamento remunerado para o pagamento das prestações de crédito à habitação.
E os desempregados que são inquilinos, a contas com enormes dificuldades para pagar as rendas?
Já, porém, a merecer aplauso foi o anúncio de que os pensionistas com reformas abaixo do salário mínimo nacional passarão a ter uma comparticipação de 30% na aquisição de medicamentos genéricos.
E será de 100% a comparticipação do Estado nos medicamentos para doenças crónicas, hipertensão ou insuficiência cardíaca.
Também na acção social escolar vai haver alterações: os estudantes beneficiários do abono de família com pelo menos um dos pais desempregados há mais de três meses, passam a ter 100% dos apoios em manuais escolares e refeições. Só que esta medida começará a vigorar a partir do próximo ano lectivo, com excepção quanto às refeições que beneficiarão já este ano.

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