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quinta-feira, março 26, 2009

 

O Governo “não é astrólogo nem vidente”

Foi o que o Primeiro Ministro disse a jornalistas que o interrogavam sobre o aparecimento da crise e sobre a sua possível duração.
Afirmou sim, que o Governo, confrontado com a actual crise, deve combatê-la resolvendo casos concretos, tentando evitar que ela se agrave.
Claro que ninguém pode exigir que o Governo tenha conhecimentos de astrologia ou poderes de vidente! ...
Mas pode exigir-se que o Governo não se limite a agir em cima da crise, apenas com medidas soltas, conjunturais, embora significativas em alguns sectores.
Um Governo, que tenha um programa de acção, não deve gerir o dia-a-dia, tem que ter uma visão esclarecida do futuro e que prevenir e preparar-se para os maus tempos, que, porventura, possam surgir, criando, desde logo, estruturas de vária natureza, com capacidade de, com elas, se defender a economia.
Não pode um governo “fechar os olhos” ao que não é “cor-de-rosa” e não sirva para a sua afirmação.
E, no nosso País, mesmo antes de “rebentar a bomba” da recessão internacional, já havia quem avisasse do que poderia acontecer entre nós.
Mas, esses, foram considerados como pessimistas, como “velhos do Restelo”, etc., etc.
Não se poderia ter evitado que a crise internacional chegasse a Portugal, mas poderia talvez, se se fosse mais realista e prevenido, suavizar os seus efeitos.

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