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segunda-feira, março 23, 2009

 

A política e os independentes

A descrença na acção dos Partidos políticos tem-se vindo a acentuar e muitas vezes, infelizmente, com razão.
É grande o afastamento que se verifica na prática das matrizes e programas partidários, dando lugar a políticas conjunturais, isoladas, de acordo com as circunstâncias, sem observância dum plano de conjunto e sem cumprimento da ideologia própria.
Então, reconhecendo-se a dificuldade dos Partidos em manterem-se fiéis aos princípios básicos com que se apresentam começa-se a sentir um certo desânimo em “lutar” dentro dos Partidos pela sua pureza.
E vai surgindo a vontade de grupos de independentes aparecerem a disputar eleições e lugares políticos, na convicção de que, com maior liberdade e sem espartilhos partidários, poderão fazer melhor do que os Partidos pelo bem comum.
Sem, claro, retirar a legitimidade de os independentes (aqueles que não se revêem em qualquer Partido) poderem agir assim, já não aceitamos que, mesmo os que estão dentro de Partidos embora com certa desilusão, venham a desfiliar-se para constituir listas próprias.
Entendemos que se deve ter, sim, a coragem de tomar posições no interior dos Partidos a que se pertença, os quais devem democraticamente admitir o pluralismo de opiniões.
Na verdade, a fragmentação de Partidos enfraquecem-nos necessariamente, quando, pelo contrário, se impõe fortaleceu-os.
Àqueles que saiam do Partido, para integrarem listas independentes, caberá uma responsabilidade grande, que, decerto, não beneficiará a nossa democracia neste momento.

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