sábado, abril 04, 2009
Se tudo for verdade...
São tantas e tão graves as notícias que, quase todos os dias, surgem nos órgãos de comunicação social que, francamente, se corresponderem à verdade, devemos sentir vergonha do que se tem passado no nosso país!
Vergonha, não por nós que, felizmente, não participámos em nenhuma das muitas “ falcatruas” de que se dá notícia...
Vergonha, sim, por haver quem (e são muitos) se decidem a desrespeitar constantemente os princípios de honestidade, de dignidade, do civismo, da ética.
Vergonha pelo mau aproveitamento que alguns vão fazendo da Liberdade alcançada no 25 de Abril de 1974 e da Democracia que, com algum custo, se conseguiu consolidar em Portugal, depois da noite escura e tenebrosa da ditadura de quase meio século.
Vergonha, sim, por se emporcalhar, insistentemente, um regime que devia ser limpo e transparente, sem negócios escuros e ilícitos, sem ganância por lucros fáceis e rápidos, sem colocar os interesses individuais acima do interesse colectivo.
Vergonha, muita vergonha, por a vida política servir, muitas vezes, para alguns se “ governarem” ou fazerem “ governar” outros.
Enfim, principalmente aqueles que lutaram com coragem pelo derrube de um regime violento, opressivo, autoritário, sem liberdade e sem efectiva participação na política, só destinada a privilegiados – esses que, cada um à sua maneira, contribuíram para pôr fim à ditadura devem sentir, na verdade, vergonha, desilusão, desânimo por tudo o que se diz estar a passar em Portugal.
Tenhamos, porém, esperança de que nem todas as notícias sejam verdadeiras.
Vergonha, não por nós que, felizmente, não participámos em nenhuma das muitas “ falcatruas” de que se dá notícia...
Vergonha, sim, por haver quem (e são muitos) se decidem a desrespeitar constantemente os princípios de honestidade, de dignidade, do civismo, da ética.
Vergonha pelo mau aproveitamento que alguns vão fazendo da Liberdade alcançada no 25 de Abril de 1974 e da Democracia que, com algum custo, se conseguiu consolidar em Portugal, depois da noite escura e tenebrosa da ditadura de quase meio século.
Vergonha, sim, por se emporcalhar, insistentemente, um regime que devia ser limpo e transparente, sem negócios escuros e ilícitos, sem ganância por lucros fáceis e rápidos, sem colocar os interesses individuais acima do interesse colectivo.
Vergonha, muita vergonha, por a vida política servir, muitas vezes, para alguns se “ governarem” ou fazerem “ governar” outros.
Enfim, principalmente aqueles que lutaram com coragem pelo derrube de um regime violento, opressivo, autoritário, sem liberdade e sem efectiva participação na política, só destinada a privilegiados – esses que, cada um à sua maneira, contribuíram para pôr fim à ditadura devem sentir, na verdade, vergonha, desilusão, desânimo por tudo o que se diz estar a passar em Portugal.
Tenhamos, porém, esperança de que nem todas as notícias sejam verdadeiras.