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quarta-feira, abril 08, 2009

 

A seriedade na política

Num artigo de Vasco Pulido Valente lemos o seguinte: “Houve sempre na cultura portuguesa a ideia de que a politica serve, e deve servir, para enriquecer”.
Entendemos que o “sempre” está a mais, pois, efectivamente, nem sempre tal aconteceu.
Pode criticar-se algo que não correu bem no início do regime republicano, mas o que não pode, por injusto, dizer-se é que os cidadãos que então o serviam enriqueceram ou fizeram por isso.
Foram, sim, exemplos de honestidade, de verticalidade, de muita dedicação á Causa Pública.
Talvez tivessem sido demasiadamente idealistas e ingénuos, mas convictos e sempre apostados seriamente em quererem o melhor para o progresso do país, fazendo sacrifícios pessoais se necessário fosse.
Assim acontecesse, agora, com alguns dos nossos políticos, que não hesitam em ultrapassar com frequência os princípios éticos, para se servirem, revelando, quantas vezes, o seu propósito de enriquecer depressa.
Os Homens da primeira República sempre agiram com demasiada tolerância, boa fé, dignidade e seriedade, com apego constante ao bem comum e com desinteresse em relação a quaisquer seus benefícios próprios.
Honra lhes seja!

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