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segunda-feira, abril 20, 2009

 

Sócrates não gostou do discurso de Cavaco Silva

O Secretário-Geral do PS e Primeiro-Ministro, na sessão da apresentação da lista daquele partido às eleições europeias, encabeçada por Vital Moreira, não resistiu, ao proferir o seu discurso, em rejeitar com veemência a política dos recados, do pessimismo e alarmismo e da crítica fácil, numa alusão aos recados que, pouco antes, Cavaco Silva se permitia fazer!
Para além da “ deselegância” dessa atitude de Sócrates é caso para perguntar se se pode impedir ou criticar o Supremo Magistrado da Nação de falar como entende ser seu dever, quanto à maneira como está a ser orientada a política nacional!
Compete-lhe, na verdade, já que não pode intervir efectivamente, estar atento, acompanhar a política governamental, e revelar o seu sentir quanto a ela, exprimindo o seu juízo de valor.
Daí que Cavaco silva já tenha, através de outros discursos, deixado alguns avisos ou recados, como queiram chamar-lhes...
Sócrates, porém, não aceita essa atitude de Cavaco Silva nem o pessimismo, o alarmismo e as censuras de alguns em relação à crise e, pelos vistos mormente do Presidente da República.
Mas, ouvir, apreciar com verdade e realismo a situação actual, aprofundar a eficácia das medidas a tomar, só poderá ajudar o governo a adoptar as posições mais certas.
E Cavaco Silva assinalou também, naquele seu discurso, que não se deve governar para os números ou para as estatísticas. E não será isso correcto?
Também Teixeira dos Santos reagiu às palavras e Cavaco Silva, dizendo que o governo tem a consciência tranquila, como quem diz que não precisa de advertências do presidente da República.
Mas será que as medidas já tomadas estão no melhor caminho?
Há muitos técnicos e economistas – e não se esqueça que Cavaco Silva é um reputado economista – que entendem que deve ser feito muito mais.
Porque não, pois, reflectir sobre os conselhos que são dados?
Terá já o governo “ a chave-mestra” para solucionar a crise?
Não se deve desprezar tudo o que possa contribuir para a saída tão rápida quanto possível, da grave crise em que nos encontramos.

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