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sexta-feira, abril 17, 2009

 

A subserviência

Vai havendo cada vez mais subserviência, principalmente por interesses que se desejam alcançar, por falta de personalidade, verticalidade, e de pouca ou nenhuma observância de princípios éticos.
Há, na verdade, os que não se importam de quase ajoelhar para mendigar um lugar político ou outra posição social relevante e, sobretudo, bem paga.
O que, durante anos defenderam com aparente convicção, é esquecido rapidamente, quando se trata de mudar para agradar àqueles que mais nos podem ajudar no que ambicionam.
As “reviravoltas” que são obrigados a fazer não lhes importam, o que é preciso é acompanhar os que têm poder, mesmo que, outrora, os tenham combatido!
A política para esses é apenas algo que pode dar-lhes prestígio, fazendo-os sair do anonimato ou que serve para ganhar dinheiro.
E ainda escarnecem de quem custe o que custar se mantém fiel a ideais, a programas de acção, a princípios como os da honestidade, solidariedade, coerência e justiça social.
Já alguém disse, e bem, que a subserviência é ignomínia!
Deve, na verdade, ser vergonha, capaz de desclassificar quem “dobra a espinha” perante os que, podendo servi-los, servem muito mais a sua própria vaidade.

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