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quarta-feira, maio 27, 2009

 

As eleições europeias

Cavaco Silva já aconselhou, e bem, que a campanha para tais eleições, que já se iniciou, deve ser serena, esclarecedora e mobilizadora.
Para isso, devem os partidos em confronto deixar-se das habituais crispações quanto à política nacional, dispondo-se a discutir mais os assuntos relacionados com a UE e são muitos aqueles que merecerão a sua atenção: a organização e o funcionamento dos órgãos comunitários, o futuro do Tratado de Lisboa, a melhor articulação entre a legislação comunitária e a dos países membros, as medidas a tomar para uma Europa mais social e coesa, etc.
Mas, ou por ignorância ou propositadamente o que se vai já discutindo entre os partidos é a grave situação actual do nosso país e quase não se tem falado em como a UE poderá ajudar mais a resolver esse problema.
Daí que, como aliás já é habitual, a abstenção possa cifrar-se numa elevada percentagem revelando um desinteresse por algo que devia merecê-lo.
Por que é que a maioria dos portugueses gosta, de vez em quando, de dizer-se europeus?
Afinal, parece que a UE serve apenas para um número reduzido de portugueses estarem nos lugares do Parlamento Europeu, bem instalados e bem remunerados.
Porque, infelizmente, aqueles que cá ficam parece “ ligarem à terra” o que se passa naquele importante órgão internacional, não aproveitando sequer a ocasião das eleições respectivas para se pronunciarem.
Aos partidos compete proceder à mobilização necessária para a votação, deixando para as eleições legislativas e autárquicas os problemas nacionais.

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