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quinta-feira, maio 21, 2009

 

Ficou mal assinalado o Dia do Advogado

Não decorreu da melhor maneira a comemoração do Dia do Advogado, dadas as declarações do Bastonário, como sempre, surpreendentes e “bombásticas”.
Disse ele que há indícios de que advogados ajudam clientes a concretizar crimes.
Não indicou, claro, nomes, e isso indispôs toda uma classe, que necessariamente se sente ofendida.
Quando o dia devia ser de exaltação das funções dos advogados, pondo em relevo o seu comportamento na defesa dos direitos fundamentais do cidadão e na sua contribuição válida para a melhor administração da Justiça, o Bastonário, mais uma vez, não hesitou em encontrar mais uma forma de denegrir a classe.
Em vez de apelar a que cada advogado fizesse uma reflexão séria e profunda sobre o modo como exerce a profissão, que se deve basear na honestidade, na competência, na solidariedade devida a quem precisa (tenha ou não dinheiro) de defender os seus legítimos direitos, o Bastonário preferiu “acusar” em abstracto, os advogados que, segundo disse, não se conduzem bem.
Enfim, este Bastonário é, na verdade, uma “caixinha de surpresas”, procurando apostar em relação ao que vai mal, rebaixando a classe, a que também pertence.
Não tem, na verdade, “estofo” para exercer as suas funções, como, aliás, vai sendo reconhecido por muitos advogados, alguns deles de inegável mérito e que já foram bastonários.
Sabe-se que, hoje haverá advogados que querem enriquecer depressa, que valorizam os processos pelo rendimento que lhes podem dar, como se a advocacia fosse um comércio em que “se vende pano a metro”.
É aí sim, que deve estar a preocupação do bastonário, não permitindo que se apresentem contas exageradas e sancionando devidamente a negligência como alguns advogados tratam os seus processos.
É que, na verdade, vai-se vendo por aí muitas dessas coisas, o que, desacredita a profissão.

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