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quinta-feira, maio 07, 2009

 

Ideologias para quê?!

Cada vez mais, infelizmente, a vida política se desenvolve sem atenção a ideologias ou programas pré-determinados.
O que se faz, neste ou naquele sector, não passa quase sempre, de medidas parcelares, de acordo com as circunstâncias ou situações que vão surgindo.
Poucos são já os políticos que se mantêm fiéis aos seus ideais iniciais!
Por isso aparecem com frequência em lugares relevantes os que não precisam de impor a ideologia que sempre apoiaram e defenderam.
Limitam-se a fazer uma política, digamos assim, “do dia-a-dia”, sem preocupação de cumprir um plano global, baseado de acordo com princípios ideológicos.
Esquecem-se matrizes ou regras que são sempre essenciais para uma melhor e coerente acção política.
É pena que assim vá acontecendo, pois o confronto de ideias deviam ser sérios e elevados, não se recorrendo a discursos balofos, cheios de remoques, de arrogância e mesmo de insultos, que não conduzem a nada de bom.
A não inobservância da ideologia tem contribuído para o descrédito dos partidos, embora se admita que os seus programas, onde se espelha a sua ideologia, sofram algumas alterações de acordo com o evoluir da sociedade.
Mas nunca essas alterações devem recair, desvirtuando-as, nas matrizes essenciais dos partidos.
É por tudo isto que muitos entendem que nos partidos vão aparecendo quem nunca agiu segundo as suas regras, quem nunca lhes revelou sequer a sua simpatia ou lhes prestou quaisquer serviços.
A crise ideológica é mais uma, e também grave, que afecta os portugueses.

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