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sexta-feira, maio 01, 2009

 

O 1.º de Maio

É o dia dedicado aos trabalhadores.
É o dia em que têm podido fazer festa para comemorar a sua intrépida luta a favor de justas revindicações e de direitos fundamentais.
De trabalho “quase escravo” passou-se a uma necessária regulamentação e valorizou-se devidamente o trabalho, dignificando quem o presta.
Mas, a festa deste ano é, sem dúvida, ensombrada pela precária situação em que milhares de trabalhadores se encontram, com salários em atraso, elevada taxa de desemprego, com imensas falências de fábricas e empresas, com abusos e aproveitamentos ilícitos por parte das entidades patronais que invocam a desculpa da crise económica global.
E a festa de amanha, só com muito custo, poderá dar um “ar da sua graça”, tanta é a tristeza nos lares de muitos milhares de trabalhadores portugueses.
Mas, deverão eles sempre recordar o que de muito mérito representa o 1.º de Maio, em que, heroicamente (podemos dize-lo), a classe trabalhadora tomou, enfim, consciência do que valia, saindo do desprezo e das injustiças com que era tratada.
Por isso, apesar dos actuais maus tempos, deve haver sempre quem se sinta bem a festejar e a gritar bem alto: Viva o 1.º de Maio.
E que os trabalhadores em que reside o principal da indústria, do comércio, da economia em geral, mais se unam e continuem a sua luta constante e corajosa para que possa, no futuro, a festa do 1-º de Maio ser gozada em pleno.

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