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quinta-feira, maio 28, 2009

 

Os recuos

Tem havido, no próprio Parlamento Partidos que aprovam na generalidade propostas de lei e, depois de saírem das respectivas comissões em que são apreciadas na especialidade, acabam por dar o dito por não dito.
Que no período da especialidade se procedam a algumas pouco significativas alterações, vá lá!
Mas recusar na sessão plenária o diploma na totalidade, é que não nos parece bem!
Quando os Partidos assim se comportam, não haverá que estranhar que individualmente alguém proceda de modo idêntico.
Ora, o que se impõe é que se seja coerente quanto a posições uma vez tomadas.
Se não for assim, nunca pode haver certezas e cai-se no “disse e não disse” que passa a dominar a vida política.
A flexibilidade, que vai sendo frequente quanto a posições iniciais é simplesmente criticável.
Sobretudo, quando, como há pouco sucedeu, estão em causa interesses pessoais escandalosos que se procuram manter, depois de se concordar em acabar com eles.

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