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terça-feira, junho 16, 2009

 

Até que enfim!

Foi proveitosa a reunião da Comissão Política Nacional do PS, ontem realizada.

Na verdade, da análise da derrota eleitoral, resultou a boa intenção de uma inversão no comportamento político de alguns responsáveis daquele Partido, a começar pelo seu secretário geral.

Reconheceu-se um desgaste do governo e ter havido erros deste que se tentarão corrigir, falou-se de humildade no exercício do poder e fez-se o propósito de recuperar a acção do Partido e do Governo para o campo da esquerda democrática.

Que assim seja!

Houve, porém, algo que esfriou o nosso entusiasmo quanto às conclusões daquela reunião: é que voltou a afirmar-se que as políticas do governo vão continuar como até aqui.

Quer-nos parecer que há uma contradição entre um PS da esquerda democrática e um governo que permaneça “agarrado” ao centro-direita, à pratica de políticas e algumas medidas neo-liberais, o que tem sido repudiado por grande parte do nosso povo.

E não pode o governo deixar de admitir, se quiser ler com correcção os resultados das recentes eleições, que nelas houve uma clara votação de protesto.

Para que nas eleições legislativas se verifique mais apoio ao PS, levando-o a uma desejada vitória, é preciso, sem dúvida, que, com brevidade e sinceridade, o governo socialista mude de rumo aproximando-se mais das suas matrizes essenciais.

À saída da referida reunião, Sócrates disse ser seu desejo que haja no próximo parlamento “uma maioria parlamentar que dê condições para governar”.

Isso pode querer significar que o PS já não pede uma maioria absoluta, formada apenas pelos seus deputados, abrindo a possíveis coligações?!

Ou continuará o PS a reclamar do eleitorado uma maioria absoluta para governar sozinho?!

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