quinta-feira, julho 23, 2009
Manuel Alegre
Este respeitado político socialista e inspirado poeta, ao fim de 34 anos, deixou, hoje, por vontade própria, o Parlamento.
A sua voz vigorosa e coerente vai ali fazer muita falta.
É que a sua conduta irrepreensível e corajosa na defesa dos princípios da esquerda democrática foi sempre um exemplo para os que desejam que o Partido Socialista seja fiel às suas matrizes essenciais.
Manuel Alegre, sujeitando-se a críticas e sofrendo mesmo até alguns injustos ataques pessoais, nunca se acomodou a políticas de natureza neoliberalistas, que, infelizmente têm cativado ultimamente quem não devia aceitá-las.
A postura política de um dos mais ilustres deputados foi sempre igual e vertical, adoptando uma linguagem de verdade e de coerência.
Para Manuel Alegre, mais do que ir na corrente para satisfazer este ou aquele ou para ganhar qualquer lugar (o que nunca o seduziu), valeu sempre a defesa intransigente e inteligente dos valores que o nortearam desde jovem e que o levaram a uma constante e intrépida luta contra o regime ditatorial.
Manuel Alegre, mesmo afastando-se do Parlamento, que sempre muito honrou e prestigiou, não deixará, decerto, de ter uma proveitosa intervenção cívica e política.
Não ficará parado nem se contentará apenas em escrever os seus belos e conceituosos poemas.
Assim, neste momento, é somente caso para lamentar a sua saída voluntária do Parlamento, que, necessariamente, se tornará mais pobre.
Saudamo-lo, nesta hora, com muita amizade e admiração.
A sua voz vigorosa e coerente vai ali fazer muita falta.
É que a sua conduta irrepreensível e corajosa na defesa dos princípios da esquerda democrática foi sempre um exemplo para os que desejam que o Partido Socialista seja fiel às suas matrizes essenciais.
Manuel Alegre, sujeitando-se a críticas e sofrendo mesmo até alguns injustos ataques pessoais, nunca se acomodou a políticas de natureza neoliberalistas, que, infelizmente têm cativado ultimamente quem não devia aceitá-las.
A postura política de um dos mais ilustres deputados foi sempre igual e vertical, adoptando uma linguagem de verdade e de coerência.
Para Manuel Alegre, mais do que ir na corrente para satisfazer este ou aquele ou para ganhar qualquer lugar (o que nunca o seduziu), valeu sempre a defesa intransigente e inteligente dos valores que o nortearam desde jovem e que o levaram a uma constante e intrépida luta contra o regime ditatorial.
Manuel Alegre, mesmo afastando-se do Parlamento, que sempre muito honrou e prestigiou, não deixará, decerto, de ter uma proveitosa intervenção cívica e política.
Não ficará parado nem se contentará apenas em escrever os seus belos e conceituosos poemas.
Assim, neste momento, é somente caso para lamentar a sua saída voluntária do Parlamento, que, necessariamente, se tornará mais pobre.
Saudamo-lo, nesta hora, com muita amizade e admiração.