quarta-feira, julho 15, 2009
Um artigo de Manuel Alegre
No último “Expresso”, aquele político voltou, com a sua habitual frontalidade, a defender o retorno do Partido Socialista, de que é categorizado militante, às suas matrizes da esquerda democrática.
A “voz crítica” do PS, como já é conhecido, fez, mais uma vez, críticas severas ao que tem sido a acção do governo, que é sustentado pelo seu Partido.
Governo que não tem adoptado políticas de esquerda em vários sectores, antes tem aderido a um indesejável neoliberalismo, com um discurso importado da direita.
E apelou para que os socialistas acordem do seu torpor e consigam, quanto antes, uma mudança “não só de estilo, mas de pessoas e políticas”.
“Mais política e menos marketing, mais socialistas e menos figurantes, um pouco mais de esquerda” escreveu Manuel Alegre naquele artigo, no qual rejeitou, como sempre, que venha a voltar-se a um bloco central.
Com a proximidade das eleições legislativas, é, na verdade, necessário e urgente que o PS se mobilize, mas dizendo claramente e sem qualquer receio, o que é e o que deseja para um Portugal autenticamente democrático e progressista.
Mais: o PS tem que mostrar disposição de, com humildade, reconhecer erros, prontificando-se a corrigi-los.
Principalmente nos sectores educativo, judicial, cultural, laboral, há muito a ponderar, a rectificar, ou mesmo a mudar.
Será que haverá coragem para isso?!
Esperemos que sim.
A “voz crítica” do PS, como já é conhecido, fez, mais uma vez, críticas severas ao que tem sido a acção do governo, que é sustentado pelo seu Partido.
Governo que não tem adoptado políticas de esquerda em vários sectores, antes tem aderido a um indesejável neoliberalismo, com um discurso importado da direita.
E apelou para que os socialistas acordem do seu torpor e consigam, quanto antes, uma mudança “não só de estilo, mas de pessoas e políticas”.
“Mais política e menos marketing, mais socialistas e menos figurantes, um pouco mais de esquerda” escreveu Manuel Alegre naquele artigo, no qual rejeitou, como sempre, que venha a voltar-se a um bloco central.
Com a proximidade das eleições legislativas, é, na verdade, necessário e urgente que o PS se mobilize, mas dizendo claramente e sem qualquer receio, o que é e o que deseja para um Portugal autenticamente democrático e progressista.
Mais: o PS tem que mostrar disposição de, com humildade, reconhecer erros, prontificando-se a corrigi-los.
Principalmente nos sectores educativo, judicial, cultural, laboral, há muito a ponderar, a rectificar, ou mesmo a mudar.
Será que haverá coragem para isso?!
Esperemos que sim.
