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terça-feira, agosto 04, 2009

 

O pluralismo nos partidos

Já o tenho dito muitas vezes, mas nunca será demais repetir: os partidos em que se respeita a democracia interna devem, claro, aceitar o pluralismo de opiniões, o debate quanto a várias posições assumidas e também a crítica quando feita com elevação, elegância e civismo, relativamente a certas soluções implementadas pelos órgãos nacionais.
É que nem sempre os mais responsáveis partidários entendem assim e passam a considerar como “ adversários” os que, pontualmente levantam a sua voz contra atitudes assumidas por eles.
Só que os militantes de um partido democrático cuja consciência e fidelidade aos princípios doutrinários partidários, não devem tomar posições extremas quando não concordem com tais atitudes.
Devem, sim, manter-se firmes, promovendo a discussão onde podem defender o seu pensamento. Na verdade, é bom sempre atentar-se em que aqueles que, em determinada altura, estão no comando partidário acabam por passar e o partido, com as suas matrizes fundamentais, permanece.
Claro que, por vezes, custa silenciar quando não se concorda com o que está a fazer-se ou quando as suas críticas não são ouvidas ou são mal interpretadas.
Mas, o que mais importa é enriquecer o partido com a conjugação das várias opiniões, expressas livremente.
O exemplo de Manuel Alegre que, com independência e coragem, tem sido maltratado mesmo por camaradas seus no PS, deve ser seguido, que apesar de tudo não saiu do partido mantendo-se nele com a sua voz crítica que ninguém poderá calar.

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