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terça-feira, agosto 11, 2009

 

O PS e os independentes

O Secretário-Geral e os actuais responsáveis máximos do PS têm-se manifestado no sentido de que no partido deve abrir-se mais a independentes, cativando-os para as suas iniciativas, organizações, equipas de estudo e mesmo dando-lhes lugares ma administração central e local. Também entendemos assim mas com uma condição que reputamos essencial: tal abertura só deverá abranger aqueles independentes que tenham já revelado a sua simpatia e adesão aos princípios e valores da esquerda democrática que se encontram consagrados no programa do PS. Se se abrir a porta a quaisquer independentes o partido corre o risco de pouco a pouco ou com brevidade, eles o descaracterizam, impondo, na prática, outros valores próprios de uma direita conservadora. Quer isto dizer que há que ter muito cuidado no acolhimento de independentes por parte do partido, devendo conhecer-se de antemão o seu passado político, o seu real mérito, a sua postura cívica. É que, se pode ser útil ao PS a colaboração de independentes, nem todos podem servir para o prestigiarem, porque, inclusivamente alguns nem sequer leram o seu programa. Outros aproximam-se do PS porque ele pode ser poder, dando-lhes a oportunidade de alcançar posições ou concretizar os seus interesses pessoais ou os daqueles que os “comandam”. Independentes sim, mas…
O PS não deve acolher no seu seio quem o poderá destabilizar e não ter condições nem vontade para lutar pelo seu ideal.

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