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terça-feira, agosto 25, 2009

 

Onde está a convicção?

Quem convictamente tem um ideal, quando se impõe falar dele publicamente, não precisa de socorrer-se de um discurso escrito, precisa, sim, de deixar falar o coração, de expressar o que lhe vai na alma. Mas, quando não se sente verdadeiramente o que se diz, quando não se aderiu profundamente a valores e princípios essenciais de um ideário, então as palavras que se proferem saem “ chochas”, soam a falso. E não têm o condão de convencer quem as ouve...
Mesmo na política, vêem-se já responsáveis a debitar, quantas vezes monocordicamente e com frieza, frases feitas escritas num papel.
A tal convicção que advém de uma adesão sincera a uma Causa ou ideal, não transparece, por mais que se berre e gesticule.
Claro que discursos dessa natureza são negativos, não mostram verdade e fidelidade a um rumo político certo e bem definido.
É pena que assim aconteça, numa época em que cada vez mais se deve exigir a pureza dos ideais políticos e a sua afirmação constante, sincera e convicta.
É que, quando isso não existe há apenas mera hipocrisia, disfarce e mentira nas palavras que se dizem e nas posições que se tomam. A falta de convicções sérias e a falta de ética fazem aparecer, com demasiada facilidade “ saltitões” de um lado para o outro, à procura da satisfação dos seus próprios interesses, mormente nos períodos eleitorais.

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