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quinta-feira, setembro 24, 2009

 

As legislativas

Estas eleições, donde há-de sair o novo governo de Portugal, estão à porta, são já no próximo Domingo.
Estamos convencidos de que a grande maioria dos eleitores já tomaram a sua decisão.
Uns, menos informados e com uma escolaridade menor, votarão, por hábito, no Partido que já há anos os cativou, outros, por esclarecida convicção ideológica, não hesitarão em dar ao seu voto ao Partido da área politica a que pertencem; outros ainda, desiludidos, desencantados e mesmo indignados com o que se tem passado com a vida politica, mudarão, embora a custo, a sua intenção de voto, indo engrossar diferentes grupos políticos.
Há, sim que votar em consciência e em plena liberdade sem dar importância a influências ou a pressões de qualquer natureza.
Nos partidos em que há democracia interna e se admite o pluralismo de opinião, surgem, naturalmente, por vezes, vozes críticas daqueles militantes que consideram que alguns dos princípios e valores partidários estão a ser desrespeitados.
Mas mesmo esses põem, decerto, em momentos decisivos de eleições acima de tudo a fidelidade ao partido, animando-os a esperança de que, no futuro, o seu partido nãos os desiludirá, tomando o rumo da suas essenciais matrizes, que se impõe respeitar com coragem e coerência.
Nestas eleições muita coisa está e causa: há erros a corrigir sem quaisquer preconceitos, deve procurar reforçar-se as medidas de apoio à economia (sobretudo às pequenas e médias empresas), há que intensificar o combate à pobreza, promover a redução das desigualdades sociais que se têm agravado, impõe-se a suspensão das reformas educativas, devolvendo aos docentes a dignidade e a autoridade que merecem, necessária é também a revisão do código de trabalho e dos sistemas do subsídio de desemprego, a reforma dos códigos Penais e das Custas Judiciais, etc.
Portanto é a problemas desta natureza e outros tão importantes, que terá que dar-se a melhor atenção, procurando com vontade, competência e persistência, resolve-los.
Daí que nas eleições do dia 27 os portugueses devam ter a consciência de que depende do seu voto o futuro do nosso país.
Votar é um dever cívico, que muito custou a conquistar.

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