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segunda-feira, setembro 21, 2009

 

Manuel Alegre e Mário Soares na campanha do PS

Custou-lhe decerto mas o seu amor ao PS, onde sempre esteve e onde travou as mais duras lutas pela Liberdade, Democracia e Justiça Social “ empurrou” Manuel Alegre para dar apoio à campanha do seu partido. As divergências, sérias e profundas com Sócrates e com as políticas seguidas pelo seu governo, ficaram para trás neste momento, convencido como está alegre que não ajudar o PS poderá facilitar a vitória do PSD, ou seja da direita.
Enfim, é uma posição que temos de respeitar, até porque ela vem de um homem de esquerda, íntegro, coerente, com uma grande experiência política.
Embora, claro, se possa discordar de tal posição porque o cenário político que o moveu a colaborar na campanha socialista pode não ser único.
Os que querem que este país venha a ser governado à esquerda admitem, inclusivamente, acordos ou entendimentos com o BE, desde que os dois partidos se disponham a fazer algumas cedências recíprocas. E o certo é que o PS, ultimamente, tem tomado posições e até já aprovado medidas que podem ser aceites pelo BE. O interesse colectivo e nacional exige, na verdade, que ambos os partidos se aproximem, sem perderem evidentemente as suas matrizes essenciais, trazendo ao futuro governo uma tónica de esquerda. Mas preciso é também que não se adoptem políticas fracturantes da sociedade portuguesa, respeitando princípios éticos e morais há muito existentes na comunidade.
Manuel Alegre, no seu discurso feito no comício de Coimbra explicou bem as razões que o levaram a intervir na campanha ao lado de Sócrates.
Mas deixou alguns avisos ao governo socialista futuro, que precisa de ser repensado, renovado e de ser fiel aos princípios e valores fundamentais da esquerda. Quer dizer que Manuel Alegre disse, agora, a Sócrates que sim...mas
Também Mário Soares esteve no comício no Porto e o seu discurso foi como que uma ladainha de elogios a Sócrates que considerou o político deste momento capaz de combater e vencer a grave crise em que vivemos e outras que, porventura surjam.
Mário Soares, como fiel que sempre foi ao PS, não fez sequer uma referência ao afastamento que o partido tem feito das suas matrizes essenciais.
Apelou ao voto no PS como forma de evitar a vitória do PSD.
Mas aos jornalistas disse que não repugnava uma aproximação entre o PS e o BE.
Enfim...

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