quinta-feira, setembro 10, 2009
Manuela Ferreira Leite na Madeira
A líder do PSD deslocou-se à Madeira para participar em acções da campanha eleitoral.
Mas cometeu, pelo menos, dois erros graves: elogiou demasiadamente Alberto João Jardim, negando a existência de “asfixia democrática” que ali há e aproveitou o carro do governo regional nas suas deslocações a várias iniciativas partidárias.
Quanto ao primeiro erro, realmente Manuela Ferreira Leite, que se diz arauta da política da verdade, esqueceu-se ou não lhe conveio lembrar a forma altamente censurável como foi recebido na Madeira o Presidente da República que Jardim não deixou que fosse a Assembleia Regional, assim como não se lembrou do que ocorreu com um deputado que foi impedido de ali entrar e ainda não quis lembrar-se de que o governo regional manda praticamente na principal imprensa madeirense.
E Manuela Ferreira Leite não pode desconhecer a forma anti-democrática como Jardim trata os seus adversários políticos e também até os próprios órgãos de soberania nacional.
A má educação, o insulto, a vaidade e o autoritarismo estão, efectivamente, com o chefe do governo madeirense.
Não merecia, pois, que Manuela Ferreira Leite lhe fizesse tantos elogios, apesar de Jardim ser do seu Partido.
O segundo erro foi ela ter utilizado o carro oficial do governo regional para se deslocar na Ilha, a fim de participar em acções de campanha do PSD,
A crítica, que se pode fazer a essa sua atitude, não tem por base os custos com o transporte.
É, sim, uma questão de princípio e a líder daquele Partido que tanto apregoa a honestidade, a isenção, a coerência, pretendendo dar um exemplo de tudo isso, andou mal e deu, na verdade, um mau exemplo.
Mas cometeu, pelo menos, dois erros graves: elogiou demasiadamente Alberto João Jardim, negando a existência de “asfixia democrática” que ali há e aproveitou o carro do governo regional nas suas deslocações a várias iniciativas partidárias.
Quanto ao primeiro erro, realmente Manuela Ferreira Leite, que se diz arauta da política da verdade, esqueceu-se ou não lhe conveio lembrar a forma altamente censurável como foi recebido na Madeira o Presidente da República que Jardim não deixou que fosse a Assembleia Regional, assim como não se lembrou do que ocorreu com um deputado que foi impedido de ali entrar e ainda não quis lembrar-se de que o governo regional manda praticamente na principal imprensa madeirense.
E Manuela Ferreira Leite não pode desconhecer a forma anti-democrática como Jardim trata os seus adversários políticos e também até os próprios órgãos de soberania nacional.
A má educação, o insulto, a vaidade e o autoritarismo estão, efectivamente, com o chefe do governo madeirense.
Não merecia, pois, que Manuela Ferreira Leite lhe fizesse tantos elogios, apesar de Jardim ser do seu Partido.
O segundo erro foi ela ter utilizado o carro oficial do governo regional para se deslocar na Ilha, a fim de participar em acções de campanha do PSD,
A crítica, que se pode fazer a essa sua atitude, não tem por base os custos com o transporte.
É, sim, uma questão de princípio e a líder daquele Partido que tanto apregoa a honestidade, a isenção, a coerência, pretendendo dar um exemplo de tudo isso, andou mal e deu, na verdade, um mau exemplo.