quinta-feira, setembro 10, 2009
Sócrates – Louçã
Foi o debate mais vivo e intenso até agora.
E compreende-se porquê: é que há ainda uma grande fatia de eleitores, principalmente composta por socialista desiludidos, desencantados, com a acção do governo, que importa ao BE conquistar, interessando ao PS tornar a ganhar a confiança desses seus militantes ou apoiantes.
Daí que Sócrates fizesse o possível por mostrar o radicalismo do BE, enquanto se afirmou como líder de um partido da esquerda moderada.
Francisco Louçã referiu erros do Governo como a privatização da GALP e o ajuste directo à MotaEngil do Terminal de Alcântara, sendo, como se sabe, Jorge Coelho o Presidente a Administração (daquela empresa), com um prazo muito alargado da concessão.
Sócrates não hesitou em acusar Louçã de querer dar exemplos de casos soltos, fugindo à discussão da estratégia geral da economia.
A crise e o facto de não se ter feito a tempo a devida preparação para ela, a Educação e o Serviço Nacional de Saúde cuja gratuitidade progressiva Louça defende, foram temas vivamente discutidos.
Também a situação fiscal que afecta a classe média e a pouca defesa que dela parece fazer o BE, deram a Sócrates alguns pontos de vantagem.
O emprego, o investimento público e o apoio às pequenas e médias empresas foram ainda objecto de debate entre Sócrates e Louçã.
Enfim, pode dizer-se que Sócrates ia, desta vez, bem preparado para este confronto, sobretudo conseguindo mostrar, até com base no programa do BE, o radicalismo deste Partido como lhe convinha.
Louçã, porém, mostrou, de novo, a sua habitual vivacidade, inteligência, boa informação e competência.
Como se esperava, um bom debate.
E compreende-se porquê: é que há ainda uma grande fatia de eleitores, principalmente composta por socialista desiludidos, desencantados, com a acção do governo, que importa ao BE conquistar, interessando ao PS tornar a ganhar a confiança desses seus militantes ou apoiantes.
Daí que Sócrates fizesse o possível por mostrar o radicalismo do BE, enquanto se afirmou como líder de um partido da esquerda moderada.
Francisco Louçã referiu erros do Governo como a privatização da GALP e o ajuste directo à MotaEngil do Terminal de Alcântara, sendo, como se sabe, Jorge Coelho o Presidente a Administração (daquela empresa), com um prazo muito alargado da concessão.
Sócrates não hesitou em acusar Louçã de querer dar exemplos de casos soltos, fugindo à discussão da estratégia geral da economia.
A crise e o facto de não se ter feito a tempo a devida preparação para ela, a Educação e o Serviço Nacional de Saúde cuja gratuitidade progressiva Louça defende, foram temas vivamente discutidos.
Também a situação fiscal que afecta a classe média e a pouca defesa que dela parece fazer o BE, deram a Sócrates alguns pontos de vantagem.
O emprego, o investimento público e o apoio às pequenas e médias empresas foram ainda objecto de debate entre Sócrates e Louçã.
Enfim, pode dizer-se que Sócrates ia, desta vez, bem preparado para este confronto, sobretudo conseguindo mostrar, até com base no programa do BE, o radicalismo deste Partido como lhe convinha.
Louçã, porém, mostrou, de novo, a sua habitual vivacidade, inteligência, boa informação e competência.
Como se esperava, um bom debate.