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quarta-feira, setembro 16, 2009

 

Solução estável para governar?

Segundo o jornal I, José Sócrates, em entrevista à Antena 1, admitiu que o PS procurará senão obtiver, claro a maioria, um “ compromisso” em nome de uma solução estável para ser possível a governabilidade. E esse compromisso terá que ser mesmo com o BE, quanto ao qual aliás, já no tempo de Gutterres houve aproximações. Só assim a direita não governará o nosso país, com todas as consequências para uma sociedade conservadora e retrógrada, com mais desigualdades sociais. Sócrates, embora lhe deva custar, perante a mais provável hipóteses de não se repetir a sua tão desejada maioria, terá mesmo que optar pelo BE, tendo-lhe que fazer certas concessões aliás próprias de qualquer acordo político. E Francisco Louçã já o disse: não será o BE, como partido responsável a rejeitar o programa de um governo PS que não disponha a maioria. Quer dizer que tudo parece encaminhar-se para um possível futuro entendimento entre os dois partidos de esquerda que, nessa área, terão, decerto, os mais votados. São muitas, porém, as discordâncias quanto a certas políticas (na Educação, na Justiça, na Economia, na Fiscalidade, na Legislação laboral, na Segurança) mas poderá e deverá, em nome do interesse nacional, da estabilidade da governação que se encontrem soluções de compromisso para ultrapassar tais divergências, havendo cedências mútuas. O PS, com as posições assumidas ultimamente, identifica-se agora mais com as suas matrizes fundamentais que são de esquerda e é aí que deve permanecer, ainda que precise da companhia do BE, o qual terá que não se afirmar tão radical. Será possível?

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