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sábado, outubro 17, 2009

 

Um não dos partidos ouvidos

O Primeiro-Ministro indigitado não foi feliz na ronda que teve que fazer por todos os partidos parlamentares. Ofereceu coligação de governo ao PSD e isso foi-lhe negado, pediu acordos parlamentares e apenas lhe foi dito que aquele partido faria uma oposição responsável.
O mesmo sucedeu com o CDS/PP e o mesmo também com os partidos da área da esquerda.
É que, na verdade, Sócrates continua a querer impor o programa do PS, não se mostrando disposto, apesar da sua invocada humildade, a fazer concessões e arrisca-se a que no parlamento venha a ter dissabores, sendo natural uma moção de censura, de consequências graves.
Nesta altura ele precisa mais dos outros partidos, tendo fatalmente, se quiser governar, que ceder quanto a certos pontos como por exemplo na política que a sua então maioria impôs quanto à Educação e à Política Laboral. Já na Justiça, a precisar de reformas profundas como de “ pão para a boca” será talvez mais fácil conseguir um pacto de regime.
E o resto como poderá qualquer governo liderado por Sócrates governar com normalidade?
É que não basta promover o diálogo, é necessário que ele se faça sem preconceitos e teimosias.
De outra forma, será difícil, senão impossível, governar este país nestas circunstâncias.
No entanto, Sócrates já anunciou que irá diligenciar para formar um governo PS.
Como será ele?

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