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quinta-feira, novembro 12, 2009

 

Ainda Saramago e a Bíblia

Frei Bento Domingues, num seu artigo no “Público”, disse e bem, que “ o êxito das palavras de Saramago não poderia ser maior e mais rápido. Pôs o país a falar da Bíblia”.
E isso é, sem dúvida, um beneficio que se lhe fica a dever.
Mas, o Antigo Testamento, onde se faz o relato de muitas coisas que são de molde a chocar nos dias de hoje, a verdade é que, já o Novo Testamento não mereceu de Saramago qualquer apreciação.
E é claro que a leitura desses dois livros tem que ser feita, não esquecendo as circunstâncias em que surgiram.
E é até de estranhar que Saramago se impressione tanto com os horrores descritos do Antigo Testamento, e não se tenha incomodado com aqueles que foram praticados em certa época, através da então União Soviética, que ele aceitou e até defendeu a política que os determinou!...
Enfim, segundo parece, em entrevista ao Jornal da Letras, Saramago já disse que “se a alguém ocorrer fundar uma internacional de bondade, eu inscrevo-me. É isso que mais interessa saber de um homem intelectualmente superior, com dotes capazes de, pelo menos, praticar a bondade, que é a melhor qualidade que resulta do Novo Testamento e em que se condensa o amor ao próximo, a tolerância, a aceitação e solidariedade e outros sentimentos que poderão influenciar uma sociedade melhor.

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