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quinta-feira, novembro 26, 2009

 

Era de prever…

Eram já poucos os que acreditavam que as certidões das escutas dos telefonemas entre Sócrates e Armando Vara não seriam arquivadas ou mesmo destruídas!
Já ninguém era capaz de aceitar que o Procurador Geral da República tomaria posição diferente do Magistrado instrutor do processo de Aveiro, em que estava a ser investigado aquele assunto.
Este Magistrado entendia que, pelo menos, devia promover-se um inquérito acerca daqueles telefonemas escutados em que poderia estar em causa a pratica de um crime contra o Estado de Direito, com o que não concordou o PGR.
De estranhar é também que este tivesse chegado a dizer que daria a conhecer o conteúdo dessas conversas entre Sócrates e Vara e, afinal, acabasse por mandar arquivar as respectivas certidões sem esperar sequer pela decisão do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
Quer dizer que, inclusivamente, não se aceitou a opinião de alguns categorizados penalistas, como o Prof. Doutor Costa Andrade, de Coimbra.
E o certo é que, infelizmente, assim procedendo, não se desfez a suspeita que pairava e ainda paira no público.
A não ser que seja o Primeiro o Ministro a vir dar os esclarecimentos precisos, como, aliás, prometeu, dizendo que falaria depois dos Magistrados terem tomado uma posição.
É que, efectivamente, este assunto motivou muito interesse e tem originado muita polémica.
E o próprio Eng.º José Sócrates teria vantagem em apresentar-se perante o País, dando a conhecer o que se passou nas conversas por telemóveis com o seu Amigo Armando Vara!
Para finalizar: o magistrado de Aveiro terá condições para continuar a defender uma atitude diferente da que, pelo menos para já, foi tomada ou virá ele a ter consequências desagradáveis.

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