segunda-feira, dezembro 21, 2009
As relações Belém – S.Bento
Não podem já restar dúvidas que as relações entre a presidência da República e o governo deterioraram-se!
Durante o tempo do outro mandato de Sócrates ainda houve, quanto a algumas questões, o cuidado de não se darem a conhecer atritos, que efectivamente existiam.
Com diplomacia conseguiu-se “disfarçar” o mal-estar entre as duas Instituições.
Mas, agora, desde a questão das escutas, tem-se instalado entre elas um braço-de-ferro…
E, então, a última atitude de Sócrates, faltando à posse dos novos Conselheiros de Estado, veio reforçar a frieza que já se sentia.
Ao governo tudo tem servido para a dramatização, de que tem usado, para tentar justificar que não tem condições para governar.
É uma má estratégia do governo, pois o que era preciso é que se procurasse aceitar a situação da sua minoria parlamentar, que agora se verifica, e tentar com sinceridade, sem arrogância, com o desejo firme de procurar servir Portugal o melhor possível.
E, para isso, não é com a crispação político-partidária no Parlamento que tal se conseguirá, mas, sim, com uma efectiva aproximação aos outros Partidos, abdicando de preconceitos ou de tolas vaidades, fazendo acordos, mesmo que se tenham de corrigir erros passados.
Isto, claro, se o PS quiser mesmo continuar a governar!
Durante o tempo do outro mandato de Sócrates ainda houve, quanto a algumas questões, o cuidado de não se darem a conhecer atritos, que efectivamente existiam.
Com diplomacia conseguiu-se “disfarçar” o mal-estar entre as duas Instituições.
Mas, agora, desde a questão das escutas, tem-se instalado entre elas um braço-de-ferro…
E, então, a última atitude de Sócrates, faltando à posse dos novos Conselheiros de Estado, veio reforçar a frieza que já se sentia.
Ao governo tudo tem servido para a dramatização, de que tem usado, para tentar justificar que não tem condições para governar.
É uma má estratégia do governo, pois o que era preciso é que se procurasse aceitar a situação da sua minoria parlamentar, que agora se verifica, e tentar com sinceridade, sem arrogância, com o desejo firme de procurar servir Portugal o melhor possível.
E, para isso, não é com a crispação político-partidária no Parlamento que tal se conseguirá, mas, sim, com uma efectiva aproximação aos outros Partidos, abdicando de preconceitos ou de tolas vaidades, fazendo acordos, mesmo que se tenham de corrigir erros passados.
Isto, claro, se o PS quiser mesmo continuar a governar!