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terça-feira, janeiro 05, 2010

 

90 mil assinaturas para o caixote do lixo?

Foi apresentada na Assembleia da República uma petição, assinada por mais de90 mil cidadãos – conseguidas em apenas três semanas, para ser feito um referendo sobre o casamento entre homossexuais.
São já muitos os portugueses que entendem que esse assunto deve ser discutido e votado num referendo popular, não deixando apenas à vontade dos deputados a sua resolução.
O referendo é, quer queiram quer não, uma forma de democracia participativa, que em alguns casos poderá complementar a democracia representativa. E a verdade é que a pergunta impõe-se: quem tem medo do tal referendo?!
Um assunto como esse merecia, decerto, que tivesse a oportunidade de um debate mais alargado, digamos assim, do que aquele que vai resultar no parlamento.
Só num referendo se poderá saber o pensamento da maioria dos portugueses quanto a uma situação que é, sem dúvida, de características tão especiais e fracturantes.
Aliás, alguns partidos já anteriormente tinham mostrado uma opinião diferente da que, agora defendem.
Evolução para melhor ou para pior?
O referendo será o único meio de permitir aos portugueses pronunciarem-se amplamente.
Volta-se a perguntar: quem tem medo disso?
O que não é admissível é que não se ligue qualquer importância ao documento que hoje foi apresentado na Assembleia da República com milhares de assinaturas. E que haja partidos que imponham a disciplina de voto, num caso em que está em causa um problema de consciência e de convicção pessoal. E dizer-se, como já ouvimos, que a questão do casamento entre homossexuais já foi discutida na legislatura anterior, desde o momento em que o PS achou “ travar” as respectivas propostas do BE e dos verdes por não estarem ainda “ amadurecidas”, não corresponde à verdade, pois nada se fez no sentido de se promover seriamente essa discussão.

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