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sexta-feira, janeiro 29, 2010

 

Ainda os trapos velhos

Há muitos que se comprazem em considerar os idosos como trapos velhos, que já não servem para nada. Riem-se dos seus conselhos, chamam-lhes ultrapassados, dizem que o seu prazo de validade está a esgotar-se ou já se esgotou, dizem-nos enfadonhos , que só servem para chatear, etc, etc.
Esquecem-se com facilidade do que foram as suas vidas repletas de acções relevantes de natureza política, cívica, intelectual ou outras quaisquer. Esquecem-se que dessas vidas ficou um valioso capital de experiência, que, embora talvez ultrapassado aqui ou ali, sempre fica uma base de conhecimentos sempre importantes que ajudam a quem quer adoptar melhores condutas. Nos tempos de hoje, nada disso vai interessando vale, sim, a lei da selva, não é o mérito que impõe alguém, a ética vai desaparecendo das vidas quotidianas, o respeito e a consideração, idem, idem.
Tudo se trata de maneira facilitista não havendo a preocupação – e faltando a preparação – de estudar os assuntos a fundo para lhes encontrar a melhor solução. Que diferença há entre aqueles a que alguns chamam trapos velhos e os que um dia hão-de ser também velhos e muitos deles sem deixar um rasto valioso de saber, de bom senso e de experiência.

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