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domingo, janeiro 31, 2010

 

De operário a chefe dos patrões

Na televisão, António Saraiva, novo presidente da Confederação Industrial Portuguesa, falou com frontalidade não hesitando em criticar a acção do governo quanto a questões laborais. Condenou o demasiado optimismo como alguns vão tendo em relação à nossa economia, defendendo, sim, que, com verdade, se mostre a actual situação que é muito má, de consequências que serão graves. Esclareceu que das 360 mil empresas existentes apenas uma pequeníssima percentagem é de pequenas e médias empresas e daí que essas devam beneficiar de um regime especial de benefícios oficiais, muito embora não devam ser só elas a merecer a atribuição de apoios do governo. E, curiosamente, mas ainda bem concordou em que as grandes empresas possam vir a ser sobrecarregadas com mais impostos desde que tenham lucros exagerados. Enfim, pareceu-nos que António Saraiva se revelou com um empresário moderno compreensivo e disposto a contribuir para melhorar as questões laborais. Porém, disse que em 2010 haverá, decerto, aumento de insolvências e de desemprego, o que se agravará com o endividamento e com o desequilíbrio das contas públicas.

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