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quinta-feira, janeiro 21, 2010

 

O medo

Continua, infelizmente, a falar-se em voz baixa para que alguém, mal intencionado, não ouça o que se está a dizer para depois transmitir a quem possa prejudicar aquele de quem ouviu. Sobretudo, se se trata de emitir uma opinião discordante do respectivo chefe mais cuidado há que ter e isso vai-se notando nas repartições públicas, em que se verifica já a desconfiança em relação até a companheiros de trabalho.
O mesmo acontece em grupos ou reuniões, na rua, nas escolas, nestas entre funcionários e mesmo alguns docentes. Enfim, o medo está a alastrar cada vez mais. Para se manterem os lugares é preciso não criticar, antes silenciando o que se pensa. E quantas vezes aquele que “ ouve e leva” deturpa e acrescenta mais qualquer coisinha ao que ouviu, intrigando e colocando mal perante quem o pode prejudicar. E hoje não há já polícia especializada nesses procedimentos (polícia de tão má memória), mas o certo é que em todos os meios vai havendo medo de falar. E isso não devia acontecer num regime democrático e livre, impondo-se, sim, combater essa atitude maliciosa. Mas isso só se conseguirá quando houver melhoria na formação democrática.

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