sábado, fevereiro 27, 2010
Quem esconde o quê?
São já muitos os casos que, quase diariamente, nos surpreendem.
Noticiam-se actos de corrupção, de ganhos ilícitos, de assaltos, de violências e mortes, de desrespeito pelas funções que se exerce, de tráfico de influências, de gabarolices sem justificação, de promessas que não se cumprem, etc, etc.
Mas o que vai acontecendo é que por mais processos que se instaurem para averiguar os factos, raramente esses processos chegam ao fim, depois de muito tempo e até gastos, depois de muitas audições que nada esclarecem.
Parece até que os visados ou investigados se encobrem uns aos outros, sejam quem forem, apostados em esconder a verdade.
Uns acusam o poder político de influências censuráveis, outros falam de inércia ou politização do poder judicial.
E a verdade, talvez por culpas repartidas, lá fica bem escondida, permanecendo, porém, a suspeição, o que tem criado no país um mau ambiente.
Nem as escutas, agora na moda, de nada valem, sendo frequentemente negado pelos que são escutados o que delas consta.
E mesmo os mais responsáveis entram no jogo do “esconde, esconde” e o certo é que o segredo de justiça ou o segredo profissional cada vez mais vão sendo usados para evitar relatar factos que poderiam esclarecer situações, pelo menos duvidosas.
Para que servirá constituir-se alguém como arguido, sujeitando-o desde logo ao segredo de justiça?!
E assim neste país “se vai andando”, como o título de uma peça de teatro agora em cena com êxito, segundo consta.
Noticiam-se actos de corrupção, de ganhos ilícitos, de assaltos, de violências e mortes, de desrespeito pelas funções que se exerce, de tráfico de influências, de gabarolices sem justificação, de promessas que não se cumprem, etc, etc.
Mas o que vai acontecendo é que por mais processos que se instaurem para averiguar os factos, raramente esses processos chegam ao fim, depois de muito tempo e até gastos, depois de muitas audições que nada esclarecem.
Parece até que os visados ou investigados se encobrem uns aos outros, sejam quem forem, apostados em esconder a verdade.
Uns acusam o poder político de influências censuráveis, outros falam de inércia ou politização do poder judicial.
E a verdade, talvez por culpas repartidas, lá fica bem escondida, permanecendo, porém, a suspeição, o que tem criado no país um mau ambiente.
Nem as escutas, agora na moda, de nada valem, sendo frequentemente negado pelos que são escutados o que delas consta.
E mesmo os mais responsáveis entram no jogo do “esconde, esconde” e o certo é que o segredo de justiça ou o segredo profissional cada vez mais vão sendo usados para evitar relatar factos que poderiam esclarecer situações, pelo menos duvidosas.
Para que servirá constituir-se alguém como arguido, sujeitando-o desde logo ao segredo de justiça?!
E assim neste país “se vai andando”, como o título de uma peça de teatro agora em cena com êxito, segundo consta.