sexta-feira, março 19, 2010
Sobre os Partidos
Num inquérito feito recentemente, verificou-se que os portugueses preferem governos de coligação.
Só que, entre nós, tal será muito difícil, pois os Partidos são demasiadamente ciosos, digamos assim, de defender políticas próprias, não abdicando, mesmo quando está em causa o interesse nacional, dos seus princípios e programas.
Noutros países, em que funciona bem a democracia, os Partidos da direita à esquerda entendem-se quando é necessário, procurando a aproximação quanto a pontos importantes e acabando por conseguirem com mais ou menos dificuldade um programa comum de governo.
A democracia é um regime que, para melhor se afirmar, exige isso mesmo.
Os Partidos não devem ser “guetos”, compartimentos fechados a sete chaves, vaidosos, como se fossem os únicos detentores da verdade e das melhores soluções.
A colaboração entre eles, em certas ocasiões é essencial para ser a estabilidade e a mais eficácia na governação.
E entre as pessoas que comandam os Partidos que tal devem reconhecer, agindo com mais humildade, dispondo-se a contribuírem com sinceridade para a defesa do interesse colectivo.
É que, diga-se, a governação com maioria absoluta dá quase sempre origem a abusos e não se liga a importância de vida aos Partidos da oposição e às suas propostas, mesmo que válidas e oportunas.
Os responsáveis dos Partidos não devem ser fanáticos, incapazes de aceitar as opiniões dos outros, menorizando-as e preferindo praticarem o “quero, posso e mando”.
Realmente ainda há muito a fazer para aprofundar e enriquecer a nossa democracia.
Só que, entre nós, tal será muito difícil, pois os Partidos são demasiadamente ciosos, digamos assim, de defender políticas próprias, não abdicando, mesmo quando está em causa o interesse nacional, dos seus princípios e programas.
Noutros países, em que funciona bem a democracia, os Partidos da direita à esquerda entendem-se quando é necessário, procurando a aproximação quanto a pontos importantes e acabando por conseguirem com mais ou menos dificuldade um programa comum de governo.
A democracia é um regime que, para melhor se afirmar, exige isso mesmo.
Os Partidos não devem ser “guetos”, compartimentos fechados a sete chaves, vaidosos, como se fossem os únicos detentores da verdade e das melhores soluções.
A colaboração entre eles, em certas ocasiões é essencial para ser a estabilidade e a mais eficácia na governação.
E entre as pessoas que comandam os Partidos que tal devem reconhecer, agindo com mais humildade, dispondo-se a contribuírem com sinceridade para a defesa do interesse colectivo.
É que, diga-se, a governação com maioria absoluta dá quase sempre origem a abusos e não se liga a importância de vida aos Partidos da oposição e às suas propostas, mesmo que válidas e oportunas.
Os responsáveis dos Partidos não devem ser fanáticos, incapazes de aceitar as opiniões dos outros, menorizando-as e preferindo praticarem o “quero, posso e mando”.
Realmente ainda há muito a fazer para aprofundar e enriquecer a nossa democracia.