terça-feira, abril 06, 2010
Ex-combatentes sem abrigo
Não se sabe ao certo quantos são aqueles que andaram na guerra colonial e que, agora, vivem na rua, aceitando a ajuda de voluntários, quer em comida quer em roupas, pois a sua pobreza é extrema.
Foram, naquele tempo da ditadura mobilizados para “ defesa da pátria” , como lhes disseram.
Arriscaram as suas vidas sem se aperceberem que essa guerra era injusta, limitando-se a obedecer com receio de sofrerem represálias.
Em terras de África experimentaram os horrores de uma guerra, matando para não serem mortos, passando dias e dias na selva e sentindo cada vez mais que eram “ carne para canhão”.
Eram, então, novos e quando regressaram estavam marcados psiquicamente, por vezes, com depressões profundas. E foram sendo esquecidos daqueles que os mandaram para a guerra e hoje muitos deles sem trabalho, doentes, sem recursos económicos e até sem família, sofrem na rua a solidão a que foram forçados.
O Estado deve-lhes uma justificada atenção e o necessário auxílio.
Foram, naquele tempo da ditadura mobilizados para “ defesa da pátria” , como lhes disseram.
Arriscaram as suas vidas sem se aperceberem que essa guerra era injusta, limitando-se a obedecer com receio de sofrerem represálias.
Em terras de África experimentaram os horrores de uma guerra, matando para não serem mortos, passando dias e dias na selva e sentindo cada vez mais que eram “ carne para canhão”.
Eram, então, novos e quando regressaram estavam marcados psiquicamente, por vezes, com depressões profundas. E foram sendo esquecidos daqueles que os mandaram para a guerra e hoje muitos deles sem trabalho, doentes, sem recursos económicos e até sem família, sofrem na rua a solidão a que foram forçados.
O Estado deve-lhes uma justificada atenção e o necessário auxílio.