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quinta-feira, maio 06, 2010

 

Manuel Alegre é candidato à Presidência da República

Em Ponta Delgada, aquele político formalizou já a sua candidatura à Presidência da República. E o discurso, que ali proferiu, além de grande e habitual rigor e beleza formal, foi muito conceituoso, transmitindo com exactidão o que pensa dos poderes presidenciais e como devem ser exercidos, tendo a este respeito feito veladamente críticas a Cavaco Silva. Afirmando, mais uma vez, a sua qualidade de homem da esquerda democrática, disse estar convencido e esperar a votação de todos aqueles que se situam naquela área política tenham ou não filiação partidária.
Referindo-se à séria crise económico-financeira, agora agravada com o que também, como outros, considerou ser uma campanha especulativa contra o euro promovida por agências internacionais de rating, de pouco crédito, disse ter a convicção de que tal crise será vencida, a exemplo de outras, acontecidas no nosso país. E só de maneira indirecta se referiu à política do governo, defendendo até, que se deve avançar com a realização das grandes obras públicas, como investimento no sentido de reduzir o desemprego.
Criticou, sim, a actuação da UE ao decidir-se tardiamente a contribuir para o auxílio à Grécia.
Deixou uma mensagem de simpatia e um veemente apelo aos jovens no sentido de se interessarem pela política, manifestando, sempre que necessário, a sua indignação, protesto e corajosa censura quando for útil para uma melhor governação.
Por fim, de salientar que Manuel alegre, desta vez, não fez críticas ao PS, saudando até expressamente os seus dois máximos responsáveis, Almeida Santos e Sócrates.
Essa sua posição compreende-se (é-lhe importante cativar o apoio do PS), embora se estranhe dado o que tem sido o comportamento muito critico quanto a certas políticas implementadas pelo governo e sustentadas pelo PS.

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