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sexta-feira, maio 14, 2010

 

O aumento dos impostos

Ainda não há muito tempo, o Primeiro-Ministro afirmou no parlamento que não haveria aumento da carga fiscal, bastando para a redução do défice público as medidas constantes do PEC. Mas, logo a seguir o Ministro das Finanças veio admitir que poderia ter que haver reforço dessas medidas, possivelmente com um aumento de impostos. E a verdade é que Bruxelas que a princípio elogiou o PEC apresentado pelo nosso governo, veio agora, afinal, exigir medidas mais drásticas.
Assim, Sócrates, em reunião com Passos Coelho, conseguiu que o PSD desse o seu acordo para ser possível que, no parlamento, “ passe” um aumento de vários impostos.
O IVA passará no escalão mais alto de 20% para 22%, haverá um imposto sobre os salários ( com exclusão dos salários mínimos) outro imposto de 5%, chamado de crise sobre as remunerações dos gestores públicos, dos políticos, incluindo os autarcas, e um imposto de 2,5% sobre os lucros dos Bancos e sobre os das grandes empresas.
Fala-se também na redução do subsídio de Natal. Uma coisa é certa: tudo se prepara para que os portugueses “ apertem ainda mais os cintos”, mas terão estes mais furos para tal?
Outra coisa é também certa: de novo falhou a previsão inicial quanto às medidas precisas para se conseguir a necessária redução do défice.
E foi pena, porque com demasiado optimismo se criou uma expectativa nos portugueses que, afinal, não vai concretizar-se.

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