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quarta-feira, maio 26, 2010

 

Os jovens e a política

Sempre defendi que aos jovens devem proporcionar-se os mais eficazes meios para uma boa preparação e formação que lhes permita, quando chamados à vida activa política, tomarem uma melhor postura baseada essencialmente no civismo, na honestidade, verticalidade, coerência e ética.
Porém, infelizmente, vai-se verificando uma lamentável falta dessa formação e daí que, por vezes, o que alguns jovens dizem ou escrevem não passa de banalidades, de palavras balofas e, sobretudo, de grande falta de respeito para com aqueles mais idosos que têm todo um passado dedicado com amor e coragem à Causa Pública. E isso tem necessariamente de trazer tristeza, pois alguns, já não pouco, desses jovens ultrapassam a natural irreverência própria da juventude para adoptarem posições reveladoras de uma má educação e de infundados ataques pessoais.
O combate político deve, sim, ser feito com elevação com inteligência, bom senso, tolerância e respeito.
O combate político deve centrar-se nas ideias que outros defendem legítima e democraticamente.
Se não for assim teremos apenas condutas censuráveis.
Para se evitar tudo isso, que não traz trunfos ou louvores a ninguém, os jovens que queiram fazer política têm de procurar angariar uma sólida preparação, adquirida por vários meios, entre os quais está a ponderação que devem fazer do exemplo e da experiência dos mais velhos que souberam estar na política sempre de cabeça levantada, mesmo que para tal tivessem sido precisos muitos sacrifícios.
A política é, na verdade, coisa séria que não pode ser exercida com leviandade e insensatez, ou com outros objectivos que não sejam diligenciar pelo interesse colectivo.
Enfim, a política não é, efectivamente, compatível com meras “ garotadas”.

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