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sábado, julho 31, 2010

 

O caso Freeport

Ao fim de alguns anos de investigação, no respectivo processo sobre aquele caso, apenas foram acusados os arguidos Manuel Pedro e Charles Smith.
Quer dizer que Sócrates, sobre quem recaiu uma campanha no sentido de ser suspeito de corrupção no referido caso, foi, agora, ilibado, o que determinou logo uma sua declaração pública em que, como é natural, referiu que, afinal, tal campanha era maldosa e totalmente infundada.
Só foi pena que, dada a natureza do processo e estando nele envolvido o nome do Primeiro-Ministro de Portugal a investigação demorasse tanto tempo a fazer, deixando-se arrastar uma situação que, sem dúvida, trouxe a Sócrates grandes incómodos, aos quais, aliás, reagiu sempre manifestando firmemente estar a ser vítima de uma calúnia.
E pena é também que no despacho final dos Procuradores que tiveram a seu cargo a investigação se escrevesse que não houve tempo para inquirir o Primeiro-Ministro ao qual tinham 27 perguntas a fazer e que eram importantes para o esclarecimento completo dos factos.
É que o vice-Procurador Geral da República marcou, em Junho, a data de 25 de Julho corrente para que fosse ultimada a investigação.
Tantos anos para se concluir, pela falta de tempo, para se ouvir quem, decerto, gostaria até de ser ouvido para que não pudesse ficar qualquer dúvida quanto à sua não intervenção no caso Freeport.
Esse despacho dos Procuradores pode ser algo que não correu em ao próprio Primeiro-Ministro, pois a investigação não se finalizou como se devia…por falta de tempo.

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