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terça-feira, agosto 03, 2010

 

E a “ luta” continua!

Mas “ a luta” existe, sim, entre o Procurador-Geral da República e os Magistrados do Ministério Público.
A entrevista de Pinto Monteiro ao Diário de Notícias veio agravar a situação que surgiu com o despacho dos Procuradores que terminou com a fase da investigação no caso Freeport.
Tal entrevista foi, pelo menos, inoportuna, pois em vez do Procurador-Geral mostrar serenidade e a devida contenção, não pondo mais “ achas na fogueira” – até porque o que já dissera, anunciando inclusivamente que ordenaria um inquérito – já chegava para marcar a sua posição quanto ao facto de não ter sido ouvido José Sócrates.
Porém, Pinto Monteiro decidiu-se com precipitação e desnorte, como que a defender-se de uma responsabilidade que nunca lhe foi imputada directamente. E isso veio aumentar a crispação, há já tempo, existente no seio do Ministério Público.
O Procurador-Geral chegou ao ponto de afirmar que o respectivo sindicato se comportava como um pequeno partido.
Queixou-se, ainda, de que o Procurador-Geral da República devia ver reforçados os seus poderes para que possa funcionar bem a hierarquia no Ministério Público. Mas a verdade é que no estatuto do Procurador-Geral estão consagrados os poderes suficientes, sendo apenas preciso saber exercê-los bem com eficácia.
Enfim, Pinto Monteiro cuja acção há já tempo é posta em causa quer no meio judicial quer na opinião pública também não está a andar bem neste caso.

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