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domingo, agosto 22, 2010

 

Os incêndios

O s muitos e grandes fogos florestais, que provocaram situações dramáticas, principalmente no norte e centro do país, mais uma vez vieram demonstrar que se impõe que se tome a sério a necessária prevenção.
Não basta que se melhorem os meios de combate aos incêndios (que estão ainda longe de ser suficientes, como de novo, neste ano se verificou). É preciso, sim, que, a tempo e com brevidade, se adoptem medidas bem planeadas que impeçam a grandeza dos fogos, como os que têm devorado a floresta, de tanta importância na nossa economia.
Impõe-se que se façam bons acessos às matas, que se intensifique uma cuidadosa fiscalização quanto à respectiva limpeza, que se procure uma melhor coordenação dos serviços de protecção civil, atribuindo mais autonomia e poderes de acção aos serviços locais.
Os incêndios florestais merecem, na verdade, que se lhes atribua uma especial prioridade, já que são enormes os prejuízos que deles advêm, prejuízos que incidem não só na destruição das florestas mas ainda em máquinas, alfaias agrícolas, viaturas de bombeiros, searas, em animais e até casas.
E o certo é que, desde 2008, estão cativos muitos milhões de euros com destino à aquisição de duas centenas de novas viaturas para os bombeiros. Foi o Secretário de Estado da Protecção Civil quem o disse.
Incompreensível é que esse dinheiro não tenha já sido aplicado nos meios a que já há anos se destinou, sabendo-se até que muitas corporações dos “soldados da paz” precisam muito de uma renovação dos seus equipamentos.
De registar: de todo o mal que esses incêndios têm provocado deve, no entanto, salientar-se a solidariedade que se revelou, mais uma vez, entre os populares que não se esquivaram a exaustivos esforços e a muitos sacrifícios na ajuda no combate aos fogos.

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