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sexta-feira, agosto 13, 2010

 

Os submarinos de Paulo Portas e os incêndios

Alguns populares e também até alguns autarcas têm-se queixado da falta de meios para um combate eficaz aos muitos incêndios que têm devorado não só árvores, produtos e alfaias, máquinas agrícolas, gado e até casas, embora, felizmente, poucas.
O trabalho dos bombeiros, até à exaustão, tem sido de muito valor, que precisa de, com inteira justiça, se exaltado.
Mas a dimensão dos fogos tem sido de tal grandeza que a acção dos soldados da paz não chega para estancar o verdadeiro drama que se tem vivido no nosso país.
Têm-se notado, mais uma vez, a falta de meios aéreos e a falta de acessos às florestas.
Aos bombeiros não pode pedir-se milagres e a ajuda que nos tem chegado de outros países não é suficiente, porque neles também têm ocorrido grandes incêndios.
Não haverá dinheiro para comprar aeronaves apropriadas e para se fazer uma melhor fiscalização nas florestas, obrigando efectivamente à limpeza das matas.
Ora, o que se vai pagar por dois submarinos comprados por Paulo Portas como Ministro da Defesa dava, decerto, para pôr em prática um plano integrado de meios humanos e materiais, e para prevenir e combater os fogos, que têm dizimado uma importante riqueza da nossa economia.
Será que os submarinos são mais precisos ao nosso país?
São as prioridades que continuam a não ser respeitadas, como se impõe.

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