Lugar para Todos

Vilma Roufeff foi a vencedora das eleições presidenciais no Brasil.
É assim, a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da república daquele país.
A vitória foi de Vilma, mas também do presidente cessante que, desde o inicio da campanha eleitoral apoiou claramente e com o maior empenho aquela sua competente e dedicada colaboradora no governo.
Quer dizer que a maioria do povo brasileiro vê em Vilma uma natural e legitima sucessora de Lula da Silva, o presidente mais popular da Historia do Brasil.
A nova presidente tem pela frente a responsabilidade de continuar a obra dos governos de Lula, a todos os títulos, valiosa, que teve o mérito de, por exemplo, acabar com 25 milhões de pobres.

Vilma Roufeff foi a vencedora das eleições presidenciais no Brasil.
É assim, a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da república daquele país.
A vitória foi de Vilma, mas também do presidente cessante que, desde o inicio da campanha eleitoral apoiou claramente e com o maior empenho aquela sua competente e dedicada colaboradora no governo.
Quer dizer que a maioria do povo brasileiro vê em Vilma uma natural e legitima sucessora de Lula da Silva, o presidente mais popular da Historia do Brasil.
A nova presidente tem pela frente a responsabilidade de continuar a obra dos governos de lula, a todos os títulos, valiosa, que teve o mérito de, por exemplo, acabar com 25 milhões de pobres.

O Ministério da Educação “descobriu” agora que alguns professores receberam desde há já 3 anos, mais do que deviam, atendendo á sua posição profissional.
Houve erro daquele ministério quanto a promoções e agora decidiu o governo exigir aos professore em situação irregular a devolução integral do que receberam a mais.
E, num gesto de bondade (!) permite-se que as quantias a devolver possam ser pagar em 12 prestações.
Um erro governo quanto ao qual não quer assumir a respectiva responsabilidade o que fica muito mal.

Dizia-se que era imperiosa a aprovação do OE para evitar a subida dos juros nos mercados financeiros internacionais em relação á nossa divida externa.
Mas, se depois do acordo governo - PSD os juros realmente desceram um dia a verdade é que logo subiram desde então estando agora atingir o seu máximo histórico.
Parece, pois, que aquele argumento para se conseguir o referido acordo não era válido!

O Ministério da Educação “descobriu” agora que alguns professores receberam desde há já 3 anos, mais do que deviam, atendendo á sua posição profissional.
Houve erro daquele ministério quanto a promoções e agora decidiu o governo exigir aos professore em situação irregular a devolução integral do que receberam a mais.
E, num gesto de bondade (!) permite-se que as quantias a devolver possam ser pagar em 12 prestações.
Um erro governo quanto ao qual não quer assumir a respectiva responsabilidade o que fica muito mal.

Dizia-se que era imperiosa a aprovação do OE para evitar a subida dos juros nos mercados financeiros internacionais em relação á nossa divida externa.
Mas, se depois do acordo governo - PSD os juros realmente desceram um dia a verdade é que logo subiram desde então estando agora atingir o seu máximo histórico.
Parece, pois, que aquele argumento para se conseguir o referido acordo não era válido!

Têm aumentado muito significativamente os processos judiciais de insolvência de famílias.
Perante a impossibilidade de cumprir os seus compromissos, são muitas já as famílias, que recorrem á insolvência, processo em que é nomeado um gestor que tratará de administrar os bens dos insolventes e resolver as situações com os respectivos credores.
Claro que, desses processos resultam sempre prejuízos para os insolventes que ficam sem património e para os credores que poderão não ter meios para receberem tudo o que lhes é devido.
Tais processos são também o resultado da crise grave, muito grave mesmo que se está a sentir no nosso País.

O dono da casa arrendada para sede da candidatura daquele candidato á presidência da República deu a conhecer que irá propor no Tribunal uma acção de despejo por falta de pagamento das tendas, afirmando que não podia esperar mais pela resolução do assunto, que vem sendo adiada por várias vezes.
É um mau começo para aquela candidatura, porque na verdade, não se podem fazer omeletas sem ovos!
O encarregado das finanças de tal candidatura não fez bem, decerto, o seu trabalho, sujeitando quem pretende ser Presidente da República, a uma situação muito desagradável.
E o Dr. Fernando Nobre como cidadão estimável e com um passado profissional e solidário respeitável, não merecia isso.

O líder parlamentar do PS Francisco Assis, já se atreveu a dizer que as medidas adicionais de que Teixeira dos Santos logo falou no final das negociações entre o governo e o PSD não incidirão sobre o novo aumento de impostos, mas sim, sobre cortes nas despesas públicas.
O Ministro das Finanças não o disse, mas Francisco Assis adiantou-se e agora, há que aguardar o que se passará na discussão do OE na especialidade.
O que se sabe é que o PSD já se comprometeu publicamente a não dar aval a qualquer outro aumento de impostos.

Depois de ter sido anunciada a ruptura das negociações entre ao governo e o PSD sobre o OE para 2011, afinal, na Sexta-feira, pela 23:19 na casa de Eduardo Catroga, Presidente da Delegação Social Democrata, chegou-se a um acordo.
Embora o OE continue a ser considerado mal pelo PSD, trazendo graves consequências às famílias portuguesas mormente da classe média e baixa e ás empresas, o certo é que, das negociações realizadas resulta uma diminuição da incidência das medidas drásticas pretendidas pelo governo.
Porém, nas declarações que o Ministro das Finanças fez logo disse que poderá haver ainda necessidade de virem a estabelecer-se medidas adicionais ás que constam do OE depois das referidas negociações.
Quer dizer que, afinal “ a telenovela dramática” não terminou, podendo ter seguimento quando da discussão do OE na especialidade.
Para já, quando muito, com o acordo que se conseguiu poderão acalmar-se os mercados internacionais.
Fica-se assim, na expectativa do que irá acontecer, ainda que, as cedências de parte a parte já verificadas, não impedirão que possam vim a existir novas divergência entre o governo e o PSD.
Destaque-se que, nas declarações de Eduardo Catroga, não se fez qualquer referência a essas eventuais medidas adicionais que nem sequer foram indicadas no final das negociações.

“As pessoas dos Partidos Políticos vão para o topo para tratar da sua vida. Quando fui para o Estado não fui tratar da minha vida, porque perdi dinheiro durante vários anos. Ganhava cem contos por mês no meu escritório. E quando fui ministro ganhava trinta três anos depois.”

(Medina Carreira, em entrevista ao director no DN)

Têm aumentado muito significativamente os processos judiciais de insolvência de famílias.
Perante a impossibilidade de cumprir os seus compromissos, são muitas já as famílias, que recorrem á insolvência, processo em que é nomeado um gestor que tratará de administrar os bens dos insolventes e resolver as situações com os respectivos credores.
Claro que, desses processos resultam sempre prejuízos para os insolventes que ficam sem património e para os credores que poderão não ter meios para receberem tudo o que lhes é devido.
Tais processos são também o resultado da crise grave, muito grave mesmo que se está a sentir no nosso País.

O dono da casa arrendada para sede da candidatura daquele candidato á presidência da República deu a conhecer que irá propor no Tribunal uma acção de despejo por falta de pagamento das tendas, afirmando que não podia esperar mais pela resolução do assunto, que vem sendo adiada por várias vezes.
É um mau começo para aquela candidatura, porque na verdade, não se podem fazer omeletas sem ovos!
O encarregado das finanças de tal candidatura não fez bem, decerto, o seu trabalho, sujeitando quem pretende ser Presidente da República, a uma situação muito desagradável.
E o Dr. Fernando Nobre como cidadão estimável e com um passado profissional e solidário respeitável, não merecia isso.

O líder parlamentar do PS Francisco Assis, já se atreveu a dizer que as medidas adicionais de que Teixeira dos Santos logo falou no final das negociações entre o governo e o PSD não incidirão sobre o novo aumento de impostos, mas sim, sobre cortes nas despesas públicas.
O Ministro das Finanças não o disse, mas Francisco Assis adiantou-se e agora, há que aguardar o que se passará na discussão do OE na especialidade.
O que se sabe é que o PSD já se comprometeu publicamente a não dar aval a qualquer outro aumento de impostos.

Depois de ter sido anunciada a ruptura das negociações entre ao governo e o PSD sobre o OE para 2011, afinal, na Sexta-feira, pela 23:19 na casa de Eduardo Catroga, Presidente da Delegação Social Democrata, chegou-se a um acordo.
Embora o OE continue a ser considerado mal pelo PSD, trazendo graves consequências às famílias portuguesas mormente da classe média e baixa e ás empresas, o certo é que, das negociações realizadas resulta uma diminuição da incidência das medidas drásticas pretendidas pelo governo.
Porém, nas declarações que o Ministro das Finanças fez logo disse que poderá haver ainda necessidade de virem a estabelecer-se medidas adicionais ás que constam do OE depois das referidas negociações.
Quer dizer que, afinal “ a telenovela dramática” não terminou, podendo ter seguimento quando da discussão do OE na especialidade.
Para já, quando muito, com o acordo que se conseguiu poderão acalmar-se os mercados internacionais.
Fica-se assim, na expectativa do que irá acontecer, ainda que, as cedências de parte a parte já verificadas, não impedirão que possam vim a existir novas divergência entre o governo e o PSD.
Destaque-se que, nas declarações de Eduardo Catroga, não se fez qualquer referência a essas eventuais medidas adicionais que nem sequer foram indicadas no final das negociações.

“As pessoas dos Partidos Políticos vão para o topo para tratar da sua vida. Quando fui para o Estado não fui tratar da minha vida, porque perdi dinheiro durante vários anos. Ganhava cem contos por mês no meu escritório. E quando fui ministro ganhava trinta três anos depois.”

(Medina Carreira, em entrevista ao director no DN)

Se o O.E. vier a ser aprovado, como se antevê já, haverá, decerto, uma remodelação no governo de Sócrates.
É que há, presentemente ministros que não se sabe por onde andam e que quando aparecem em público não fazem boa figura!
Ao Primeiro-Ministro impõe-se, pois, proceder á sua substituição, escolhendo ministros mais políticos e que tenham condições de governar de acordo com o OE tão rigoroso.
Aliás, foi o que já fés Zapatero em Espanha e, como em Portugal há, quase sempre a tendência para imitar….

O Semanário “Sol” noticiou que Maria Barroso e Isabel Soares Mulher e Filha de Mário Soares dão o seu apoio a Fernando Nobre como candidato á presidência da república.
Não pondo em causa a liberdade de cada um apoiar quem quiser, as posições daquelas Senhoras podem levar a pensar-se que se trata de uma “vingança disfarçada” contra Manuel alegre que, nas últimas eleições ficou á frente de Mário Soares!
Na verdade, não pode deixar de estranhar-se, que tendo já o PS, a que pertence a família Soares, dado o seu apoio público a Manuel Alegre, surjam agora Maria Barroso e filha a entrarem nas fileiras dos apoiantes de Fernando Nobre.
Tudo vai acontecendo na vida política nacional.

Mesmo sem que o tivesse dito durante muito tempo, adivinhava-se que o actual presidente da República que ser o futuro.
É que, na verdade, há já muito que tem andado em autêntica campanha, escolhendo uma agenda de visitas e inaugurações quase diárias e por todo o país de molde a colocá-lo no centro da vida política.
O seu tabu estratégico, quanto á sua candidatura, acabou hoje com um anuncio de querer entrar na corrida para as eleições presidenciais.
A sua máquina eleitoral estava já preparada com mandatários nacionais e distritais escolhidos.
Como Presidente da República a Cavaco Silva não se fazem as críticas que mereceu enquanto foi Primeiro-Ministro com um mau desempenho que muitos já esqueceram.
Porém, não é aceitável o que Cavaco Silva disse no seu discurso: o”o que seria deste País sem os meus frequentes alerta para a gravidade da situação económico-financeira?”.
É mesmo dele, ficar satisfeito somente com alertas?! Não deveria sim, adoptar uma intervenção que os seus poderes constitucionais lhe permitem?!

“Cavaco Silva voltou, agora, como sempre fez desde o princípio com um extravagante elogio da sua pessoa.
A acreditarmos nele, as virtudes que o oneram não acabam mais.”

(Vasco Polido Valente, no Publico)

Se o O.E. vier a ser aprovado, como se antevê já, haverá, decerto, uma remodelação no governo de Sócrates.
É que há, presentemente ministros que não se sabe por onde andam e que quando aparecem em público não fazem boa figura!
Ao Primeiro-Ministro impõe-se, pois, proceder á sua substituição, escolhendo ministros mais políticos e que tenham condições de governar de acordo com o OE tão rigoroso.
Aliás, foi o que já fés Zapatero em Espanha e, como em Portugal há, quase sempre a tendência para imitar….

O Semanário “Sol” noticiou que Maria Barroso e Isabel Soares Mulher e Filha de Mário Soares dão o seu apoio a Fernando Nobre como candidato á presidência da república.
Não pondo em causa a liberdade de cada um apoiar quem quiser, as posições daquelas Senhoras podem levar a pensar-se que se trata de uma “vingança disfarçada” contra Manuel alegre que, nas últimas eleições ficou á frente de Mário Soares!
Na verdade, não pode deixar de estranhar-se, que tendo já o PS, a que pertence a família Soares, dado o seu apoio público a Manuel Alegre, surjam agora Maria Barroso e filha a entrarem nas fileiras dos apoiantes de Fernando Nobre.
Tudo vai acontecendo na vida política nacional.

Mesmo sem que o tivesse dito durante muito tempo, adivinhava-se que o actual presidente da República que ser o futuro.
É que, na verdade, há já muito que tem andado em autêntica campanha, escolhendo uma agenda de visitas e inaugurações quase diárias e por todo o país de molde a colocá-lo no centro da vida política.
O seu tabu estratégico, quanto á sua candidatura, acabou hoje com um anuncio de querer entrar na corrida para as eleições presidenciais.
A sua máquina eleitoral estava já preparada com mandatários nacionais e distritais escolhidos.
Como Presidente da República a Cavaco Silva não se fazem as críticas que mereceu enquanto foi Primeiro-Ministro com um mau desempenho que muitos já esqueceram.
Porém, não é aceitável o que Cavaco Silva disse no seu discurso: o”o que seria deste País sem os meus frequentes alerta para a gravidade da situação económico-financeira?”.
É mesmo dele, ficar satisfeito somente com alertas?! Não deveria sim, adoptar uma intervenção que os seus poderes constitucionais lhe permitem?!

“Cavaco Silva voltou, agora, como sempre fez desde o princípio com um extravagante elogio da sua pessoa.
A acreditarmos nele, as virtudes que o oneram não acabam mais.”

(Vasco Polido Valente, no Publico)

Na última sessão camarária, o Presidente acabou por retirar da agenda tal plano, depois de ter ouvido críticas de alguns dos vereadores, que manifestaram o seu propósito de não o votarem favoravelmente.

Será que o plano que foi elaborado e apresentado poderá sofrer alterações que o beneficiem?!
Uma coisa é certa: a actual Câmara tem muito pouco espaço de manobra para proceder ao tão necessário saneamento financeiro.
A dívida é significativa grandeza e, não se encontrando maneira de lhe fazer face a gestão camarária torna-se muito difícil, podendo vir a ficar “parada” a acção do município.
A grave situação financeira existente foi herdade principalmente das duas anteriores Câmaras, mas que é preciso resolve-la e com brevidade isso é!
Há, pois haver o melhor bom senso e ponderação quanto á futura administração municipal, não esquecendo que a Figueira tem um nome a defender.

Está a aumentar o número de idosos que são abandonados nos hospitais.
Os respectivos familiares não os vão buscar apesar de saberem que já tiveram alta.
E os idosos para ali ficam “depositados” muitas vezes até morrerem…
As famílias, hoje em grande quantidade a viverem com inúmeras dificuldades e sem condições para terem os seus idosos em casa, e as instituições que podiam acolhe-los não têm vagas, sendo enormes as listas de espera.
Enfim, uma triste e injusta situação dos que foram úteis ao país com o seu trabalho durante anos têm que enfrentar. É isto que vai acontecendo aos que, como alguns jovens dizem, já passaram o prazo de validade…
É este o país que não encontra soluções para os maiores problemas sociais, que se acentuam dia a dia.

Um quinto dos portugueses sofre, actualmente de depressão, o que representa um problema grave, pois se em alguns casos tem êxito o tratamento, noutros tal não se consegue.
E presentemente, circunstâncias há que, na verdade, podem levar á depressão, como o desemprego, em que se cai inesperadamente, a precavidade do trabalho, a falta de recursos para manter uma família ou para fazer face às despesas escolares com os filhos, a preocupação de não haver dinheiro para pagar a prestação da casa, ou para comprar o necessário á alimentação, ter que enfrentar a pobreza envergonhada, etc.
A vida é cada vez mais difícil de grande parte dos portugueses, sem dúvida, neste momento, a principal causa das depressões e doenças mentais.
E os suicídios já alguém os contabilizou ou prefere-se esconder o seu número.

Algumas personalidades, que até já ocuparam lugares importantes na vida política nacional, vão fazendo agora elogios a Cavaco Silva, destacando sobretudo o seu bom senso e a sua estratégia neste período de grave crise económico-financeira.
Pertencendo essas personalidades, segundo dizem á área de esquerda é de estranhar, pelo menos, a frequência com que manifestam o seu apoio á postura do Presidente da República presentemente.
Haver, de certo, o propósito de querer essencialmente dificultar a candidatura de Manuel Alegre, que será o principal adversário de Cavaco Silva na corrida presidencial.
Ou por antipatia pessoal ou como “ révanche” quanto a factos passados, o certo é que alguns, de que não se esperava, estão já a abrir caminho a Cavaco Silva, enfim, há quem tenha na política posições inesperadas.

“É urgente que a democracia se salve e fortaleça, invertendo o rumo de descrédito e se evite o recurso a homens providenciais”
(João Palma, no Correio da Manhã)

Na última sessão camarária, o Presidente acabou por retirar da agenda tal plano, depois de ter ouvido críticas de alguns dos vereadores, que manifestaram o seu propósito de não o votarem favoravelmente.
Será que o plano que foi elaborado e apresentado poderá sofrer alterações que o beneficiem?!
Uma coisa é certa: a actual Câmara tem muito pouco espaço de manobra para proceder ao tão necessário saneamento financeiro.
A dívida é significativa grandeza e, não se encontrando maneira de lhe fazer face a gestão camarária torna-se muito difícil, podendo vir a ficar “parada” a acção do município.
A grave situação financeira existente foi herdade principalmente das duas anteriores Câmaras, mas que é preciso resolve-la e com brevidade isso é!
Há, pois haver o melhor bom senso e ponderação quanto á futura administração municipal, não esquecendo que a Figueira tem um nome a defender.

Está a aumentar o número de idosos que são abandonados nos hospitais.
Os respectivos familiares não os vão buscar apesar de saberem que já tiveram alta.
E os idosos para ali ficam “depositados” muitas vezes até morrerem…
As famílias, hoje em grande quantidade a viverem com inúmeras dificuldades e sem condições para terem os seus idosos em casa, e as instituições que podiam acolhe-los não têm vagas, sendo enormes as listas de espera.
Enfim, uma triste e injusta situação dos que foram úteis ao país com o seu trabalho durante anos têm que enfrentar. É isto que vai acontecendo aos que, como alguns jovens dizem, já passaram o prazo de validade…
É este o país que não encontra soluções para os maiores problemas sociais, que se acentuam dia a dia.

Um quinto dos portugueses sofre, actualmente de depressão, o que representa um problema grave, pois se em alguns casos tem êxito o tratamento, noutros tal não se consegue.
E presentemente, circunstâncias há que, na verdade, podem levar á depressão, como o desemprego, em que se cai inesperadamente, a precavidade do trabalho, a falta de recursos para manter uma família ou para fazer face às despesas escolares com os filhos, a preocupação de não haver dinheiro para pagar a prestação da casa, ou para comprar o necessário á alimentação, ter que enfrentar a pobreza envergonhada, etc.
A vida é cada vez mais difícil de grande parte dos portugueses, sem dúvida, neste momento, a principal causa das depressões e doenças mentais.
E os suicídios já alguém os contabilizou ou prefere-se esconder o seu número.

Algumas personalidades, que até já ocuparam lugares importantes na vida política nacional, vão fazendo agora elogios a Cavaco Silva, destacando sobretudo o seu bom senso e a sua estratégia neste período de grave crise económico-financeira.
Pertencendo essas personalidades, segundo dizem á área de esquerda é de estranhar, pelo menos, a frequência com que manifestam o seu apoio á postura do Presidente da República presentemente.
Haver, de certo, o propósito de querer essencialmente dificultar a candidatura de Manuel Alegre, que será o principal adversário de Cavaco Silva na corrida presidencial.
Ou por antipatia pessoal ou como “ révanche” quanto a factos passados, o certo é que alguns, de que não se esperava, estão já a abrir caminho a Cavaco Silva, enfim, há quem tenha na política posições inesperadas.

“É urgente que a democracia se salve e fortaleça, invertendo o rumo de descrédito e se evite o recurso a homens providenciais”

(João Palma, no Correio da Manhã)

O 25 de Abril foi um projecto de esquerda, não apenas porque visou derrubar um regime de direita radical, como porque os valores com que se apresentou não iludiam uma sua opção de esquerda, paz e descolonização, liberdade e democracia, desenvolvimento e justiça social.
( Pezarat Correia in última revista referencial da Associação 25 de Abril)

O acto eleitoral, há dias realizado, com invulgar afluência, deu a vitória a Mário Ruivo para Presidente da Federação Distrital do PS O derrotado foi Victor Baptista que há muitos anos ocupava aquele lugar e cuja acção à frente daquele órgão federativo era já contestada.
Mário Ruivo, dedicado militante do PS, cidadão impoluto, livres de quaisquer compromissos, tem o melhor mérito para cumprir com êxito a missão de que agora os eleitores do seu partido neste distrito, o incumbiram.
Felicitamos Mário Ruivo por esta vitória fazendo votos para que nunca ponha de parte as matrizes essenciais do PS de que tem sido corajoso defensor.

Tudo vem a saber-se num país como o nosso, em que a imprensa tem a liberdade de averiguar e denunciar factos e situações anómalas. Soube-se que foram largos milhões de euros que o governo tem gasto e assessores, consultores e conselheiros, e ainda em muitas e dispendiosas festas.
Recentemente a revista Sábado deu a conhecer, com fotografias e outros dados, os chamados boys do PS que por influência política estão a ocupar cargos em empresas públicas, auferindo elevados ordenados e mais outros benefícios como carros, combustível, despesas de representação, prémios e até alguns com subsídio de habitação. Só que o que sucede com o PS sucedeu e sucede ainda com outros partidos, principalmente naqueles que têm estado no poder ou estão a querer vir a detê-lo. São casos como estes, em que se dá maus exemplos quanto aos valores éticos que causam a desilusão e justa indignação nos que sempre defenderam o respeito pelo mérito, a transparência e honestidade de quem exerce o poder político.
Pode-se exigir sacrifícios ao povo quando os gastos do Estado continuam a ser o que são?

Este categorizado membro do PS criticou agora o novo pacote de medidas de austeridade aprovado pelo governo. Entende que tais medidas não são justas afectando com maior gravidade os que menos têm e poupando quem dispõe de melhores rendimentos.
Além de que como muitos já têm dito, em relação a tais medidas não se deu ainda uma explicação clara nem se afirmou a sua garantia de serem suficientes.
É que já se dizia, em Maio passado, que os dois primeiros pacotes de medidas serviriam para resolver a situação…
Houve, decerto, nessa altura uma má previsão do governo, um estudo deficiente da realidade, enfim, um mau trabalho de casa!

O Banco de Portugal, ao contrário do que o governo disse há pouco, previu estagnação da economia no próximo ano. O governo apontava para um crescimento de 0,3!
Mas o que agora aconteceu à divergência de previsões entre duas entidades responsáveis tem acontecido outras vezes. É caso para perguntarmos: em quem se deve confiar?
Em questões de tanta importância impunha-se mais cuidado no seu tratamento e, sobretudo, deve exigir-se a verdade.

No seu discurso, integrado nas comemorações do centenário da República, o líder madeirense atreveu-se a terminar as suas palavras com um “Viva a quarta República”!
Quer dizer que não que não aceitou o regime político vigente como uma República. Mas, segundo disse, estará disposto a contribuir para uma quarta República e daí aquele seu entusiástico “ Viva!”
Enfim, vindo de quem vem essa posição, não é de estranhar…
Talvez até Jardim queira candidatar-se a presidente dessa tal quarta república!

Um responsável político disse, há dias, que são comportáveis os sacrifícios agora pedidos aos portugueses. Mas por quais portugueses?
Pelos que vivem de um magro subsídio de desemprego, pelos que já não têm direito a ele, pelos que vivem no limiar da pobreza ou abaixo dele, pelos que mesmo licenciados não encontram o primeiro emprego, pelos que sofreram redução nos salários, nas pensões, pelos que ficaram sem certos apoios sociais, etc?
Claro que haverá portugueses para quem esses sacrifícios pedidos pelo governo são perfeitamente comportáveis não tendo influência significativa no seu nível de vida.
Só que os maiores sacrifícios são pedidos, sim, aos que já vivem muito mal!

Foi agora dado conhecimento do que o Estado, alguns dos seus Serviços, Empresas e Institutos Públicos, gastaram em inaugurações e outras festas, nos últimos tempos.
E foram muitos milhões de euros…
Ainda há quem fale em crise, mas não é, decerto, quem fez aqueles gastos com dinheiro público…
Mais: ainda há quem diga que a redução nas despesas do Estado pouco significado terá para contribuir para a solução da crise.
Haja bom senso e vergonha!

O que se passou com o resgate de 33 mineiros que ficaram presos a 700 metros de profundidade foi, na verdade, um excelente exemplo de solidariedade, de espírito de humanidade e também de estudo e aplicação da melhor tecnologia, que permitiu até que aqueles mineiros viessem à superfície antes mesmo do tempo previsto.
O mundo inteiro seguiu com ansiedade o desfecho desse resgate, vendo-se lado a lado populares, políticos e técnicos, num esforço conjunto para salvar aqueles mineiros, não olhando a dificuldades de qualquer natureza.
A grandeza dos melhores valores e princípios humanos e morais verificada no Chile ficará como uma bela lição para aqueles que não vão acreditando e desprezam tais valores.
O Chile aumentou com toda a justiça o seu prestígio internacional e provou que a solidariedade, a coragem, determinação e fraternidade são essenciais na concretização das finalidades por mais difíceis que sejam.

Os que não têm personalidade, desprezando a verticalidade, a coerência e a honestidade, são como que robots andantes, deixando-se manobrar ora por uns ora por outros!
Estão hoje de um lado e amanhã de outro, andam de cá para lá e de lá para cá, como o título da canção.
O que lhes importa é, pelo menos, aparentarem adesão a uns ou a outros e quase sempre procurando quem lhes dê melhor guarida aos seus interesses privados.
E quantas vezes esses são, na verdade, os que melhor se governam ainda que seja por pouco tempo, mas suficiente para alcançarem o que mais desejam.
Se em vários sectores da vida há desses “ salta-pocinhas”, na vida política, infelizmente, isso é cada vez mais frequente.
Contribuem, sem dúvida, para a falta de crédito da acção política.
E mais vezes do que seria desejável os “ maiorais” da política facilitam-lhes os seus propósitos. Porquê?
Porque também a esses convém ter à mão aqueles a quem possam exigir subserviência total!
É triste, mas é assim…

O Regime Republicano instaurado em 5 de Outubro de 1910 (comemora-se agora o seu centenário) significou essencialmente a ruptura com a discriminação entre portugueses privilegiados económica, social, política e culturalmente e aqueles que, na sua maioria, eram analfabetos e não dispunham de condições para saírem do obscurantismo que interessava ao governo monárquico.
E significou também a abertura à consagração e afirmação efectiva dos direitos humanos fundamentais, atribuindo a cada cidadão a sua plena dimensão cívica.
Significou, ainda, que se deviam respeitar os princípios da igualdade entre todos os portugueses ( mormente a dos homens e mulheres, que ainda não existia) da Liberdade, da Democracia, da Solidariedade e Justiça Social.
Foi principalmente nos sectores da Justiça, da Educação e Laboral que o Novo Regime Republicano realizou as mais importantes reformas, além de promover e melhorar a imagem do nosso país na cena política internacional que, durante a monarquia já há muito caduca atingira tão baixo nível.
Porém, há que reconhecer que nem toda a ideologia dos republicanos conseguiu revelar-se na prática.
Os confrontos político-partidários, as divisões entre os agentes políticos, foram constantes porque várias visões havia quanto ao funcionamento do regime republicano e democrático, levando a perturbações civis e militares e provocando naturalmente, por vezes, lamentáveis cenas de desordem pública.
E foram muitas as tentativas do derrube da República por parte de monárquicos desejosos de reaverem os seus privilégios.
E se economicamente também não houve os êxitos desejados, não pode, porém, esquecer-se de que o novo regime instaurado teve que fazer face aos custos da I Guerra Mundial, contribuindo para aumentar o agravamento da situação do tesouro público legada pela monarquia.
Só que, na verdade, a intervenção militar portuguesa na guerra foi, efectivamente, necessária para, ao lado de outros países se fazer a defesa da liberdade e da democracia e também para precaver que o resultado dessa guerra levasse a deixar o nosso país sem colónias, as quais há muito eram apetecíveis sobretudo pela Alemanha.
Mas se a I República acabou por criar, ao fim de apenas dezasseis anos, a desilusão do povo não foi de admirar o aparecimento do chamado Estado Novo.
Não se pode, não se deve sequer pôr em dúvida os nobres princípios que inspiraram a I República e a ética como responsáveis políticos de então foram sérios e fiéis aos valores da honestidade, da responsabilidade, da transparência e verdade.
Os muitos exemplos que deram de humildade e modéstia como se comportaram mesmo ocupando altos cargos e do seu intenso patriotismo é algo que tem sempre de ser reconhecido e exaltado.
A República promoveu a dignidade e a valorização da pessoa humana procurando dar-lhe as condições de um efectivo progresso.
Até pelos valores morais e éticos que os agentes políticos de então sempre demonstraram, valores que, hoje, infelizmente, vão sendo esquecidos e violados, o centenário da República merece sempre o nosso mais sentido Viva a República!
Nem o esbulho que a ditadura de quase cinquenta anos nos fez dos valores republicanos e que, felizmente, nos foram restituídos pela Revolução do 25 de Abril de 1974 poderá calar a emoção e também a intensa alegria como gritaremos sempre Viva a República.