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sábado, fevereiro 26, 2011

 

Valores novos, onde estão?

Muitas vezes, os que ocupam lugares de comando não deixam que, no grupo a que pertencem, se revelem valores novos.
Têm receio que surja quem os ofusque e remeta para um segundo plano, acabando com o seu poder.
E, então, para tal evitarem amarfanham ou desvalorizam constantemente os dotes dos que podem pô-los na sombra.
Não deixam que se reconheça a inteligência e a boa preparação dos que seriam capazes de fazer melhor.
É, por isso, que, por exemplo, nos partidos políticos se vai notando muita mediocridade dos seus membros que, em defesa dos seus próprios interesses, se vão adaptando e subordinando à vontade dos que estão em lugares de chefia.
Estes, por sua vez, alienam com frequência a ideologia a que, um dia, os mobilizou, dispondo-se então a proceder com incoerência e fazendo “ tábua rasa” dos princípios e matrizes que caracterizam o grupo ou o partido a que pertencem.
E a verdade, infelizmente, é que cada vez mais, se arvora em líder que não o merece, pela sua tibieza ou inconstância na defesa da ideologia que se aceitou e pela qual se devia lutar.
Há, pois, por dentro de um partido se tenha a coragem de recusando os que se julgam predestinados, procurar dar lugar a novas revelações, que, acima de tudo e custe o que custar, sejam fiéis ao programa-base do seu partido.
Os que hoje são lideres podem não servir para o futuro sobretudo se abandonarem pouco a pouco, na prática, a ideologia própria do grupo ou partido a que pertencem.
Os homens mudam e passam e ninguém deve ficar agarrado a eles e idolatrá-los, quando já provaram terem pés de barro ou porem em prática que se provaram erradas.
Qualquer homem, principalmente político, a quem compete defender a causa pública vale pelo que representa em competência, dignidade, honestidade, solidariedade, verdade e amor ao bem colectivo, pelo qual deve trabalhar profícua e valiosamente.

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