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quinta-feira, março 17, 2011

 

Quem quer a crise política?!

O Primeiro-Ministro fez, no passado dia 14, uma comunicação aos portugueses.
Procurou explicar a necessidade de mais medidas de austeridade, sendo o PEC4, segundo disse, apenas uma antecipação do que estava já previsto implementar até 2013.
Referiu, claro, que o Conselho Europeu elogiou tais medidas, com as quais Portugal não precisará de recorrer a ajudas externas (?!).
Não explicou, porém, de forma convincente o que o levou a Bruxelas mais este pacote de medidas sem dar conhecimento prévio aos partidos, aos sindicatos, as associações patronais e nem sequer ao presidente da República!
Quer dizer que, o governo (que segundo já se disse também não reuniu para conhecer e aprovar as referidas medidas), quis seguir a sempre má política do “facto consumado”!
Sócrates, naquela sua comunicação, de novo insistiu em fazer críticas duras ao PSD, afirmando que este partido está a querer arrastar o país para uma crise política.
Mas ela não existe já?
É sempre mau um governo em democracia “esquecer-se” do diálogo preciso para procurar resolver da melhor forma, que é o consenso, os problemas que se reflectem com tão graves consequências na sociedade em geral.
Claro que os partidos, tendo sido ultrapassados pelo governo em matéria tão importante como é a de que resulta em mais sacrifícios e grandes para os portugueses, já se manifestaram contra o PEC4.
E se, no Parlamento, for chumbado de quem é a culpa?!
Em que situação ficará o governo perante o Conselho da Europa e a Comissão europeia?!
E desse chumbo que consequências resultarão? E de quem é a responsabilidade?!
Infelizmente, parece que a crise política é inevitável.

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