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quarta-feira, março 30, 2011

 

A vaidade nos políticos

O pior que pode existir num político é a vaidade.

Torna-o incapaz de reconhecer erros e corrigi-los, de proceder com humildade e sem arrogância, de dialogar sem preconceitos com outros que não pensam da mesma maneira, de se comportar sem autoritarismo, considerando-se como único detentor da verdade!

Já alguém disse que o poder fomenta o homem, mas o que está normalmente na base disso é, na verdade, a vaidade de que está em lugares de chefia, exercendo o poder.

A culpa é em parte dos que se deixam dominar por si próprios pela vaidade, mas é também e talvez principalmente de quem lha alimenta, endeusando-os, aplaudindo-os sem reservas, deixando-se subjugar pela habilidade retórica, ainda que oca ou fantasiosa, de quem lhe fala, fingindo, muitas vezes, ignorar o que é real e sendo com frequência para apenas exaltar o seu ego.

A culpa de tornar mais vaidosos os que já os são é, efectivamente dos que os incensam, abdicando de pensar por si próprios.

Mas o que mais é de admirar, é que entre os que, na política, tornam mais vaidosos os que já o são intrinsecamente são pessoas que, durante toda a sua vida, revelaram a melhor preparação cívica e política, lutando com coragem contra os que se arvoraram em “salvadores da pátria”

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