quinta-feira, abril 07, 2011
Os pessimistas!
Medina Carreira e outros destacados economistas, alguns já ex Ministros das Finanças, quando chamavam a atenção para a situação dificílima a que se estava a arrastar o nosso país, logo houve quem dissesse que eles eram pessimistas, alarmistas, maldizentes, etc., etc.
Porém, o governo abriu, ainda que tardiamente, os olhos e teve que aceitar a realidade de que muito tempo quis afastar-se.
Ou porque não desejou falar verdade para não assustar mais os portugueses, ou porque, na verdade, foi pelo menos negligente no ataque á crise.
Só que, como já disse João Salgueiro, a ajuda externa agora pedida, vai encontrar um país mais fragilizado o que há meses, tornando naturalmente mais difícil fazer as negociações com o Fundo Europeu e o FMI.
É que, entretanto, aumentaram substancialmente os empréstimos que se foram pedindo ao estrangeiro, com juros muito elevados, o que, constitui enormes encargos para o país.
Não foram, pois, pessimistas os que, há muito, alertaram o governo para a maneira incorrecta como estava a tratar a grave situação económico-financeira de Portugal.
E nem Teixeira do Santos, considerado um técnico competente em Finanças, soube, afinal, travar o injustificado optimismo que, durante muito tempo animou o governo.
Porém, o governo abriu, ainda que tardiamente, os olhos e teve que aceitar a realidade de que muito tempo quis afastar-se.
Ou porque não desejou falar verdade para não assustar mais os portugueses, ou porque, na verdade, foi pelo menos negligente no ataque á crise.
Só que, como já disse João Salgueiro, a ajuda externa agora pedida, vai encontrar um país mais fragilizado o que há meses, tornando naturalmente mais difícil fazer as negociações com o Fundo Europeu e o FMI.
É que, entretanto, aumentaram substancialmente os empréstimos que se foram pedindo ao estrangeiro, com juros muito elevados, o que, constitui enormes encargos para o país.
Não foram, pois, pessimistas os que, há muito, alertaram o governo para a maneira incorrecta como estava a tratar a grave situação económico-financeira de Portugal.
E nem Teixeira do Santos, considerado um técnico competente em Finanças, soube, afinal, travar o injustificado optimismo que, durante muito tempo animou o governo.